Cadáver Minimal

  Existem poucos livros que, quando lidos, podem gerar uma conexão profunda e introspecção elevada. Esse livro, recheado de pessimismo e nii...

    Se eu dissesse que eu sangro sem sangrar, isso lhe assustaria? Se eu lhe dissesse que posso sentir minha carne sendo cortada, sem ser co...

       É estranho, mas também não é nada engraçado. Se você olhasse para mim, nesse momento, talvez tivesse um daqueles pensamentos de humor...

        Eu não quero estar vivo depois da madrugada. Nela sou vítima de um acaso desacordado em que a vida é uma exaustão de desgaste. De ta...

  Passei a maior parte da vida pensando que minha morte não causaria problema algum. Joguei-me numa série de situações de risco relativizand...

Quando penso em você, penso igualmente em mim. Você me era como um arquétipo e como uma contradição a qual deveria rivalizar. Era-me arquéti...

Texto publicado em 16/06/2018 O tempo passa e eu não sei o que estou a fazer de minha vida. A única que venho ficado a sentir, nos últimos t...

Palavras não morrem, não dá pra esquecer. Os batimentos de meu peito não cessam. E imerso em meu próprio sangue, eu nem consigo mais dormir,...

  Quando criança, eu já sabia. Eles um dia estariam lá. Não só pelas ruas, estariam nos metrôs e nos trens que se conectam com toda uma rede...

Nos últimos tempos, venho me relegado a transformar solidão em solitude - triste tarefa que demonstra a presente decadência de minha figura....

Há um buraco no meu peito amargo. Há um buraco que ninguém mais vê. Ninguém mais vê, ninguém nunca viu absolutamente nada. Ando a sangrar a ...

Mãe, eu tenho trabalhado sem trabalhar o dia inteiro. Procurando na melancolia a flor. Nas cidades, com a urbanização e a consequente incons...

    Eu passeava tranquilamente com meu cachorro pela praça, parei e vi um gato morto no meio do caminho. Assustei-me e olhei-o fixamente. O ...

            Apercebo-me, enfim, de minha prisão: ela começou cômoda, abriu-se e tornou-se mais cômoda. Em meu caminho de errático eremita: v...