segunda-feira, 29 de dezembro de 2025

Recomendações Cadavéricas #5 — The Babylon Bee

 


Recomendações Cadavéricas: uma série de postagens de recomendações do escritor do blogspot Cadáver Minimal.


The Babylon Bee é um dos canais que adoro assistir de vez em quando. Gosto da forma como ele escapa das tradicionais forma de humor liberal da mídia americana, visto que ele faz parte da direita religiosa e tem uma orientação cristã. Creio que ele pode acrescentar um gosto a mais no seu dia a dia.

domingo, 28 de dezembro de 2025

NGL #21 — Sobre Inteligência Artificial e Ciências Humanas

 


Envie as suas perguntas anônimas: https://ngl.link/lunemcordis

Em primeiro lugar, veja os seguintes links:
1. Portable Intellectual Systems (PIS) [Sistemas Intelectuais Portáteis]:
2. Magolítica: The Game (jogo de RPG político e de engenharia social):

Os sistemas intelectuais portáteis e o jogo Magolítica, possibilitam uma educação em escala global envolvendo vários assuntos, possibilitando o combate a teorias da conspiração, guerra cognitiva, guerra informacional, guerra memética e tantas e tantas outras coisas. O foco em fornecer formação, combater desinformação e ainda possibilitar uma abordagem interativa e gameficada é algo absolutamente interessante e só é possível com a ajuda das Inteligências Artificiais (IAs).

Sou uma pessoa que ama o progresso tecnológico e compreendo os riscos sociais dele. Eu compreendo a concentração de renda, a questão dos datasets e tantas outros percalços que precisaremos recorrer, inclusive sobre a possibilidade de uma renda básica universal. Dito isso, as transformações sociais e tecnológicas não devem ser encaradas de um modo simplesmente reacionário.

Não podemos agir, tal como trabalhadores de séculos passados, quebrando máquinas para atrasar a modernização. Ela ocorrerá de qualquer jeito. O que podemos fazer é nos adaptar a essa mudança e garantir que elas sejam:

1. Economicamente seguras;
2. Ecologicamente sustentáveis;
3. Socialmente pacíficas.

As ciências humanas, das quais eu mesmo estudo, podem e devem se beneficiar das Inteligências Artificiais (IAs). Quando eu fui construindo o sistema esochannealógico, mais eu me deparava com a necessidade dessa sinergia. É por isso que hoje em dia o sistema esochannealógico está conectado com as IAs (Inteligências Artificiais) de modo profundo. Eu não estou abandonando as ciências humanas em prol das IAs (Inteligências Artificiais), mas sim juntando elas a isso.

Não estou dizendo que estamos sendo ultrapassados ou que não vale mais a pena ler livros. Eu amo ler livros. Leio vários deles e continuarei lendo até o dia da morte. Para mim, é extremamente divertido descobrir um artigo acadêmico no Google Scholar. Para mim, é divertido ver uma aula e anotar os assuntos em um caderno. Do mesmo modo, ir em uma balada, curtir uma birita e dançar com outros seres humanos são entretenimentos que não me furto. Todavia não acredito que devemos destruir IAs (Inteligências Artificiais) em prol dos humanos. Creio que todos devemos apreciar a modernidade tecnológica de forma saudável e garantir que ela continue a ser saudáveis para nós.

Usar IAs (Inteligências Artificiais) facilita e ajuda nossa vida. Não há nada de errado nisso. Eu sempre estudo lado a lado com elas. Isso me ajuda a me tornar um intelectual melhor e, além disso, me leva ao melhor desenvolvimento de minhas habilidades intelectuais. Prefiro encarar isso de forma madura, compreendendo os riscos e tentando evitá-los, mas nunca retrocedendo a um estado anterior altamente idealizado, porém que carece de concretude de retorno temporal.

Recomendações Cadavéricas #4 — Rise of Asia

 


Recomendações Cadavéricas: uma série de postagens de recomendações do escritor do blogspot Cadáver Minimal.




Creio que o trabalho dessas pessoas é magnífico. Enquanto somos severalmente desinformados, muitas vezes por propósitos políticos, em relação à China e à Ásia, aqui podemos encontrar algo que vá além da eterna lenga-lenga antichinesa.

Nesse canal, você aprenderá quais políticas transformaram a China no sucesso que é hoje. E não verá esse mar de xenofobia e desinformação que aparecem por aqui para achincalhar a China. Isso pode parecer não importante, mas a China é atualmente nosso aliado e, ao que tudo indica, será nosso aliado por muito tempo. Fora isso, aprender políticas que saem fora do eixo da América do Sul, Europa e Estados Unidos é algo extremamente enriqucedor.

sábado, 27 de dezembro de 2025

NGL #20 — O blogspot recebe muitos visitantes estrangeiros?


 

Envie as suas perguntas anonimamente: https://ngl.link/lunemcordis


O blogspot Cadáver Minimal possui uma ampla ressonância com a comunidade underground internacional, passando sempre por visitas de múltiplos países.


As regiões em azul são aquelas que visitam o blogspot:





Os países que visitaram o blogspot nas últimas 24 horas:




Nota de Pesquisa (NDP): estudo do marxismo e do anarquismo recomendado pelo /lit/



Notas:

1. Como eu vi pelo número de visualizações que gostam dos conteúdos relativos a cultura channer ou conteúdos usados por channers na hora de estudar/treinar, além do fato de ninguém ter aparecido me xingando no NGL ou no instagram, resolvi compartilhar outra lista.

2. Essa lista teve o mesmo método que usei na anterior: https://cadaverminimal.blogspot.com/2025/12/nota-de-pesquisa-ndp-micro-guerra-pol-x.html?m=1

3. Isto é, transformei o fio em PDF e pedi para uma IA extrair os títulos e ordená-los;

4. Resolvi manter os títulos em inglês para facilitar a busca pela mesmo fonte que os e/lit/ists (usuários do /lit/ do 4chan) usaram.


1. Marxismo


Básico (leituras introdutórias ou fundamentais para iniciantes)

- The Communist Manifesto – Karl Marx & Friedrich Engels  

- Theses on Feuerbach – Karl Marx  

- The Eighteenth Brumaire of Louis Bonaparte – Karl Marx  

- A Contribution to the Critique of Political Economy – Karl Marx  

- A Companion to Marx’s Capital – David Harvey (guia didático para acompanhar “O Capital”)


Intermediário (textos teóricos mais densos ou análises secundárias consolidadas)*

- The German Ideology (seção “Feuerbach”) – Karl Marx & Friedrich Engels  

- The Marx-Engels Reader – Robert C. Tucker (ed.)  

- Main Currents of Marxism – Leszek Kołakowski (história crítica, porém abrangente)

- The Limits to Capital – David Harvey (extensão geográfica e ecológica da teoria marxista)


Avançado (especulativo, crítico ou altamente teórico)

- The Automatic Fetish: A Materialist Theory of Religion – (Autor não citado no trecho)  

(aborda marxismo e religião de forma não ortodoxa – provavelmente pós-estrutural ou teoria crítica)


2. Anarquismo


Básico / Histórico


- Anarchist Portraits – Paul Avrich  

 (biografias de figuras anarquistas – excelente para contexto histórico e humano)


Intermediário / Teórico-Histórico


- The Art of Not Being Governed: An Anarchist History of Upland Southeast Asia – James C. Scott  

(anarquismo não ocidental, etnografia política – influente em estudos subalternos e autonomia)


3. Teoria Crítica, Cultura & Filosofia Contemporânea


Intermediário


- Capitalist Realism: Is There No Alternative? – Mark Fisher  

 (leitura acessível mas conceitualmente rica – diagnóstico cultural do pós-modernismo neoliberal)


Avançado / Contextual


- Embora não haja livros específicos de Adorno, Benjamin, Althusser, Debord, Badiou ou Žižek listados com títulos, eles são citados como referências importantes — sugerindo que esses autores estão no horizonte teórico do fio.


4. Outros / Textos Políticos Curtos


Básico / Didático


- Combat Liberalism – Mao Zedong  

 (curto ensaio moral-político; mais relevante como crítica interna a práticas individualistas em movimentos coletivos)

sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

Nota de Pesquisa (NDP): Magolítica

 


— Nota Crítica:


1. Isso é apenas uma pesquisa para compreender como o extremismo se propaga, visando entendê-lo melhor para combatê-lo. Caso você se identificar com qualquer conteúdo aqui ou queira "fazer igual", procure acolhimento e tratamento terapêutico em um local seguro;


2. O interesse do blogspot é, e sempre foi, servir de um guia intelectual para o próprio autor e para outros que se interessarem pelo conteúdo aqui produzido;


3. O autor do Blogspot NÃO defende e nem compactua com qualquer conteúdo de caráter extremista, conspiratório ou que defende a destruição da vida de outras pessoas seja por vias físicas ou psicológicas.


— Ciclo Básico de Vida de uma Magolítica:


1. INDIVÍDUO em posição de sofrimento/ódio extremo;

2. CRIA manifesto (texto, vídeo, símbolos);

3. PUBLICA online (geralmente antes do ato);

4. EXECUTA violência (suicídio/homicídio);

5. MANIFESTO sobrevive → viraliza;

6. OUTROS internalizam → replicam padrão.


— Como funciona uma Magolítica?


- Horcrux: fragmento da alma do criador preservado no manifesto;

- Egrégora: coletivo se forma ao redor do manifesto;

- Ritual: a violência final "sela" o pacto simbólico;

- Efeito Copycat: criam modelo replicável, não é sobre um "conteúdo específico", é sobre estrutura e ritual.


— Evolução das Magolíticas:


- Geração 0: Manifestos Estático;

- Um documento, um autor, uma ação;

- Manifesto de Ted Kaczynski.


- Geração 1: Manifestos interativos (Q):

1. Multi-Autores: Q + decodificadores

2. Contínuo: drops constantes, não baseado em um único documento

3. Vivo: adapta-se em tempo real;

4. Comunitário: criação coletiva de significado.


— Inovações:

- Antes: um manifesto;

X

- Agora: milhares de drops;

-

Antes: um ato final/Agora: narrativa contínua;

X

Antes: morte física/Agora: morte do sistema.



— Magolíticas antes da internet:

- Manifestos físicos;

- Distribuição limitada;

- Dificuldade de encontrar a "tribo"


— Era channer/digital:

- Distribuição instantânea global;

- Comunidades online para "tribo";

- Algoritmos amplificam conteúdo extremo;

- Efeito de rede multiplica impacto.


— Exemplos de Magolíticas:

1. Incel Manifestos:

- Elliot Rodger;

- Alek Minassian.


2. Manifestos de atiradores de escolas:

- Columbine;

- Sandy Hook.


3. Manifestos terroristas:

- Anders Brevik (2083: A European Declaration of Independence).


— Ciclo auto-alimentado de uma Magolítica:


ESCRITOR DOENTE → MAGOLÍTICA → CONSUMIDORES INFECTADOS

      ↑                                          ↓

      ←←←← NOVOS CRIADORES DOENTES ←←←←



— Magolítica em 4 passos:

1. Manifestos violentos infectam pessoas;

2. Pessoas infectadas criam novas magolíticas;

3. Novas magolíticas infectam mais pessoas;

4. Ecossistemas auto-replicantes de sofrimento.


— Magolítica em 5 passos:

1. CRIADOR em sofrimento extremo/visão distorcida;

2. CRIA sistema (magolítica) que codifica sua cosmovisão;

3. SISTEMA é consumido por outros;

4. CONSUMIDORES internalizam padrões de pensamento do criador;

5. ALTERAÇÃO: Consumidores passam a ver mundo através das lentes do criador.


— Metáfora da Horcrux:

1. Universo Harry Potter:

- Horcrux: fragmento da alma separada e preservada em um objeto;

- Objetivo: alcançar a imortalidade;

- Efeito colateral: alma fica instável, danificada.


2. Na Esochannealogia:

- Magolítica: fragmento da alma digitalizada e preservada em ideia/meme;

- Objetivo: alcançar a imortalidade ideológica;

- Efeito colateral: almas receptoras são alteradas.


Quando você lê (o melho seria dizer: consome) uma magolítica (Manifesto, Q. ou a própria Esochannealogia), um pedaço da alma do criador está sendo realmente transferido para você. Não em um processo mágico, mas em um processo psicológico.

O Necrológio Cadavérico #6 — Groselhas sobre a Solidão

 


Leituras recomendadas:




Se eu morresse hoje...

Creio que só membros muito próximos da minha família sentiriam falta de mim. Não tive uma vida honrada, no máximo o que eu deixaria seriam meia dúzia de escritos e alguns sistemas intelectuais.

Cometi muitos erros. Fiz sexo com muita gente. Namorei muita gente. Achei meus namoros e minhas relações despidas de significado, seja de sentido, seja de importância. Hoje percebo que não vejo nenhum dos meus relacionamentos como saudáveis. A compatibilidade intelectual e sexual sequer existiam em nenhuma das minhas relações. Foram relações pautadas por abismos que se encontravam e se repeliam. Sempre me senti solitário em esses vácuos existenciais que chamei de namoro.

Também fui channer por muito tempo. O resultado foi uma vida de inimigos, de algumas pessoas que querem até mesmo a minha morte, de conspirações e até mesmo crimes que foram cometidos em meu nome. Conheci o lado bom e o lado ruim dessa cultura. Não só o lado exttemamente bom, mas também o lado extremamente ruim. Tive ex-namoradas ameaçadas até mesmo de morte, mas o que posso fazer? Mesmo que, posteriormente, eu tivesse que afastá-las, garanti que me odiassem o suficiente para não serem feridas por minha causa.

Se tem algo que aprendi, e aprendi muito bem, é que prefiro que as pessoas me odeiem do que fiquem perto de mim e sofram por minha causa. Trabalhei extremamente bem com isso. Seja no passado, seja recentemente. A cultura channer me ensinou que quem está próximo de mim não é um alívio ou um aconchego, mas um alvo e uma fraqueza. Quando aprendi isso, afastei todos os meus pontos fracos. Se eu tivesse que sofrer, que eu sofresse só.

Se perguntassem hoje:

— Você quer morrer?

Eu diria: 

— Graças a Deus.

Eu não teria nada para me preocupar. É óbvio que sinto orgulho das atuais 39 mil visualizações desse blogspot, além de que, por algum motivo, eu estar sendo lido no mundo todo. Todavia o que vivo na vida é um grande sentimento de que a nada pertenço e misturado com a sensação de que posso cair a qualquer dia. Eu não desejo a vida que levo nem para o meu pior inimigo.

As pessoas não veem o que eu vejo. Quando sistematizei a esochannealogia, por exemplo, sabia que ela era um estado e só pessoas que alcançassem esse estado poderiam, de alguma forma, compreendê-lo. Por exemplo, no jogo do Magolítica, só pessoas metodologicamente frias poderiam extrair boas lições disso. A esochannealogia também depende de tal imaginação sombria.



A esochannealogia (e o jogo Magolítica) exigem o tipo de raciocínio de gente que é capaz de destruir um país com as táticas mais diabólicas possíveis e das formas mais repugnantemente manipulativas. Quanto mais você estuda isso, mais você entende a natureza do mal que há dentro do cerne da esochannealogia de forma ampla e das artes magolíticas de forma específica.

Ao mesmo tempo, como já escrevi no Medium e até mesmo aqui, todo o sistema esochannealógico e arte magolítica contêm fragmentos da alma do seu criador. Essa forma podre, cínica, cinzenta e altamente manipulativa de enxergar o mundo estavam contidas inteiramente na minha alma. Ver o mundo como um jogo torpe estava contido na minha alma. Do mesmo modo, o(s) originário(s) de Q tinham uma forma doentia de ver o mundo.

As pessoas não entendem o que é uma magolítica. Qualquer manifesto deixado por um suicida, qualquer manifesto deixado por alguém que se matou, possui o potencial magolítico dentro da cultura channer. A magolítica, no fim das contas, é uma pedaço da alma de um channer contido num "fragmento intelectual". Algo que foi feito para ser viral e memético, espalhando esse fragmento de alma para outras almas. Isso é uma horcrux esochannealógica. Existem magolíticas anteriores a minha. Q. é um exemplo cabal disso.

O fato de eu ter "nomeado" essa técnica, dando-a dois nomes "magolítica" e "horcrux esochannealógica" não significa que essa técnica passou a "existir" comigo. Ela já existia antes, mas não dentro desse esquema linguístico que a esochannealogia proporciona. O fato de eu ter chamado ela de "magia channer suprema" significa que ela molda a realidade inteira, visto que possui o potencial que remodelar ontologicamente a alma de alguém, tal como Q. (ou Qs) e outros channers fizeram.

As pessoas já me perguntaram:

— O que você acha que foi Q.?

Q. como indivíduo? Q. como horcrux esochannealógico ou magolítica? Q. como teoria da conspiração? Q. como esochanner? Q. como channer? Q. como arma de guerra memética de primeira geração (FGMW)? Q Clearence? Q Anon? Qual Q. as pessoas buscam? Q. é tudo isso e talvez até mais. De fato, até hoje as pessoas não compreendem a relação entre Q. e o esoterismo kekista, visto que o esoterismo kekista esconde as suas técnicas em forma de piada (algo que quem leu Magolítica já percebeu).

Eu vejo Q. mais através das suas técnicas do que como uma "simples" teoria da conspiração. Não me interesso em nada pelas teorias conspiratórias mirabolantes que Q. possui como teoria da conspiração, esse tipo de entretenimento burro eu deixo para jornalistas. Uma coisa é olhar para o conteúdo de crenças de uma seita, outra é olhar para o criador da seita através das suas técnicas. Vocês olham para o Q. através das suas falsas crenças, mas não olham para as técnicas que o Q. usou para criar a seita que criou. Como resultado, atacam apenas o conteúdo, mas deixam aberta a possibilidade de alguém construir uma seita semelhante a do Q. por conhecer as técnicas do Q.

Do mesmo modo, a questão que vem é:

— E se a gente prender um sucessor do Q.?

O Q. enquanto indivíduo importa menos que o Q. enquanto horcrux esochannealógico ou magolítica, visto que em Q. há uma hipótese metapocalíptica tal como há em qualquer channer que se preze e isso é uma condição básica para que algo seja uma magolítica ou uma horcrux esochannealógica. Se prenderem o próximo Q, muito provavelmente outro aparecerá no lugar. É como se perguntar "e se eu prender o filho de Karl Marx, eu parei o socialismo marxista?". 

Outra coisa evidente é: quem garante que o próximo Q. será um ser humano e não uma IA (Inteligência Artificial)? 

Leia isso aqui:


Se as pessoas conseguem criar uma IA baseada no 4chan, por qual razão não conseguiriam criar uma IA baseada no Q. e na Esochannealogia?

Quando pensamos nos maus que a cultura channer causou através do mundo, vimos vários manifestos (horcrux esochannealógicas/magolíticas) aparecendo. Geralmente a pessoa postava o manifesto, se matava ou matava alguém ou algumas pessoas logo após escrevê-lo. Esse manifesto, por qualidade memética (e toda cultura channer é baseada na memética), era mimetizado e mais pessoas faziam o mesmo. Q. aparece com uma magolítica que leva a uma memetização e mimetização em massa, aparecendo em vários países e expandindo-se esochannealogicamente por várias mentes. Há uma quantidade massiva de pessoas que estão no movimento no Q., espalhando-se por aí que nem joio em meio ao trigo e capim em meio a floresta.

Quando eu escrevo isso, não estou colaborando com o Q. enquanto teoria da conspiração. Eu estou analisando o nível meta e a um nível esochannealógico. Isto é, não a um nível de uma simples análise de crenças, mas na análise das técnicas que estão atrás das crenças. Q. como esochanner é infinitamente mais interessante que Q. como teoria da conspiração. A teoria da conspiração envolvendo Q. será ignorada pela maioria das pessoas que estudam Q. no mesmo ponto de discussão que eu escrevo e estudo.

Poderia colocar outros pontos. Deixo claro que não faço parte do Q., nem acredito nas bobagens conspiratórias que ele criou. Porém compreendo que as técnicas de Q. quando estudadas podem ajudar a compreender parte do 5GW (Guerras de Quinta Geração) e o 1GMW (Guerras Meméticas de Primeira Geração). Não creio, porém, que eu queira escrever sobre isso. Ao menos não agora. Me sinto exausto, bebi e li o dia todo. Além disso, é final de ano.