quarta-feira, 30 de junho de 2021

Atualizações!

 


    Olá, meus caros! Estou estruturando minha caminhada e adaptando-a as minhas necessidades mais imediatas. Já que eu gosto bastante desses três assuntos: filosofia, teologia e ficção/romance/literatura/HQ/mangá, resolvi dividir meus dias nisso. Sendo uma roda: filosofia num dia, teologia noutro, ficção no último. Para que eu não acabe caindo numa roda rasa ou pouco elaborada, buscarei estudar "teoria literária" para dar mais "razoabilidade". Meu caderno de anotações literárias, ficcionais e românticas possui 97 páginas. Vou começar a ler "Capuz Vermelho e os Fora-da-Lei", visto que Jason Todd é meu Robin predileto e eu gostaria de recomeçar a ler ficção com algo leve. Ainda não possuo um local apropriado para estudar teoria literária, mas creio que com o tempo o terei. 

Correção!
Comecei a ler o Capuz Vermelho pela ordem errada, acabo de receber uma lista de um colega confiável. Passar-lhes-ei para que, quem queira, igualmente leia na ordem correta:
https://www.torredevigilancia.com/guia-de-leitura-17-capuz-vermelho/?fbclid=IwAR2e29zxlWlZYtQUIGSnHtabjn7HmaOqmqbOtBc1fJReNJUy8iaZyoHaFC8


terça-feira, 29 de junho de 2021

Metas #1

 Metas #1


   Obrigando-me a estudar com mais clareza, senti o peso da realidade e a constante precariedade de meus estudos por ausência de planificação. Vendo a crescente necessidade de parametrar os rumos, tomarei de agora em diante uma postura mais construtiva. Para tal fim, buscarei traçar planos e escrevê-los-ei aqui mesmo nesse blog. Assim ajudo-me e também ajudo a quem está procurando caminhos, embora eu não seja lá a pessoa certa para indicar caminhos.

  • Objetivos de Curto Prazo:
    • Terminar o curso "Não nos Percamos" de Carlos Nougué;
    • Terminar os três vídeos "A Filosofia e Seu Inverso" do Contra os Acadêmicos.
  • Objetivos de Médio Prazo:
    • Estruturar um plano de estudo para a filosofia.
  • Objetivos de Longo Prazo:
    • Terminar de ler o Catecismo da Igreja Católica;
    • Terminar de ler "A Fé Explicada" de Leo Trese;
    • Estudar todos os vídeos do Curso Bíblico de Dom José Francisco Falcão.
    Conforme eu for evoluindo em minhas metas, traçarei novas metas. Também farei revisão das antigas, mas por enquanto cabe-me cumprir o que preciso cumprir. Não sei muito bem como estou caminhando e se minha jornada é suficientemente boa, mas estou testando e tentado algumas coisas, creio que isso é muito importante.

Cursos!

    


    Recentemente interessei-me fortemente por cursos. Eles ajudam num saber mais ordenado. São um auxílio intelectual fenomenal, sobretudo para alguém que gosta de ler com aproveitamento real. E já que esse blog é um espaço excelente para salvamento de coisas, resolvi ordenar um pouco desses cursos aqui para o meu aproveitamento e quiçá de quem mais o queira. Como se pode alcançar com facilidade cursos mainstream, focados em filosofia moderna e contemporânea, gostaria de focar essa postagem em cursos não tão famosos e não tão visados pela maioria acadêmica do Brasil. Se não, seria tão somente uma repetição sem fim daquilo que já se vê por aí.

Começo citando cursos tomistas:

  • Contra os Impugnantes: https://cursos.contraimpugnantes.com.br/
  • Cursos Tomistas: https://cursos.estudostomistas.org/
Agora cito canais com objetivo educacionais:
  • Contra os Acadêmicos: https://www.youtube.com/c/ContraosAcademicos/
  • Sidney Silveira: https://www.youtube.com/user/ContraImpugnantes/
  • Centro Dom Bosco: https://www.youtube.com/c/CentroDomBosco/
  • Instituto Hugo de São Victor: https://www.youtube.com/c/ConfrariadeArtesLiberais/
    Creio que um dos bons trabalhos que posso me prestar nesse blog é a ordenação de links, uma organização do saber estrutura por boas fontes. Assim ajudo a mim mesmo e mais pessoas que buscam um saber não tão mainstream.

segunda-feira, 28 de junho de 2021

O que tenho jogado?

 


    Recentemente zerei o Mario 3D Land. Jogo que sempre me dá uma sensação mista. Creio que suas fases são muito bem feitas, muito memoráveis. Também creio que seu chefe final, em sua batalha final, é fantástica. É sempre um primor lembrar os detalhes de cada fase do jogo. É sempre um primor lembrar da batalha final. O jogo é belíssimo, um dos mais belos jogos do 3DS. Todavia custa-me considerá-lo um jogo perfeito. A maioria dos seus chefes é brochante e parece que estão lá tão apenas para dizer que "existem outros chefes além do Bowser no jogo". E é só isso mesmo. Não consigo me lembrar deles tal como me lembro dos chefes do Mario Galaxy (que é meu Mario predileto). E não há, também, grande diversidade de chefes. O jogo poderia ter, no mínimo, uma diversidade maior de chefes e um foco maior nessa parte. Fora que a trilha sonora não é nada memorável e só é uma "revisão" de jogos anteriores. E essa sensação mista que me deixou tíbio.


    Estive jogando Kirby Planet Robobot um pouco depois de zerar o Mario 3D Land. E realmente: esse é, a partir de agora, meu Kirby predileto. Quando zerei o Kirby do Wii, o Kirby Return to DreamLand, senti um gosto meio indiferente: eu não ligava muito se ia ou não zerar o jogo. Achava-o bem detalhado em muitos momentos, mas na maioria do tempo ele deixava a desejar. Até então meu Kirby predileto era o do Nintendinho, o Kirby Adventure. E esse Kirby entra nas memórias mais doces de minha infância. Zerei-o três vezes ou mais. Até hoje sinto saudades de lembrar do Kirby pegando a espada e lutando contra o Meta Knight e a forma como a tela piscava. Agora consigo olhar com bons olhos outro Kirby e esse Kirby é extremamente criativo e entrega um produto sempre memorável. Esse é o Kirby Planet Robobot. Quando zerá-lo, escreverei mais sobre ele.

Nos últimos tempos

 


    É incrível como a mudança do discurso influência na mudança atitudinal. A perca da ideia de uma autonomia inspirada no extremo de uma individualidade atávica livrou-me do mal de uma educação precária. O que quero dizer é: em vez de caminhar pelos ventos de minha vontade e basear-me inteiramente em minha vontade, tal como se isso fosse prudente ou sensato, curvei-me ao entendimento de outrem. Abri a minha mente. 

    Buscando o velho lema "creio para entender". O que tenho buscado professar não é o fim de minha vontade, mas a abertura de minha inteligência ao conhecimento. Crer para compreender é abdicar-se da volição para abrir o intelecto ao entendimento do que é passado. Anteriormente eu baseava minha razão em meus gostos e meus gostos distorciam a minha razão. Visto que não cabe a vontade inteligir.

    Ao ver o curso do Carlos Nougué: "Como Ler Santo Tomás de Aquino", escrevi:

NM (Nota Minha): Falta-me:

Ao entrar em contato com essa aula de Carlos Nougué (Aula 05), vejo que me falta um saber organizado e dirigido que possibilite uma crescente progressão nos estudos de forma autêntica e metódica. Cabe-me, então, um ajuizamento normativo que tenha adequação do espírito à disciplina. Como homem pós-moderno, cai recorrentemente no mito da autonomia educativa que tinha como estabelecimento uma falsa "dúvida metódica": a autonomia da educação moderna é, muitas vezes, a ditadura volitiva e o império da doxa. Devo pensar na vontade, na inteligência e na sensitividade de forma mais consistente. Negando-me a cair num império volitivo (patologia da decisão) ou império deliberativo (patologia da deliberação). Dependência e autonomia interligam-se num bom paradoxo. Esta união tornar-me-á mais são. Não há autonomia sem dependência e nem dependência sem autonomia.

    Agora tenho buscado um entendimento mais ordenado do mundo. Mesmo que eu tenha que começar do básico do básico, isso ainda me é melhor do que ficar estudando dispersamente, sem rigorosidade. Eu sinto na necessidade de construir um edifício concreto. E é por isso que venho estudado procurando metas e caminhos coerentes. É por isso que venho estudado com professores e outros auxílios. Quero transformar a minha educação, quero transformar-me como pessoa. Sinto-me contente por não cair, como outrora caia, numa autonomia absolutizada que me levava a um estudo vulgar. Não se constrói saberes ao sopro do vento. E é essa é uma triste lição: estou só agora aprendendo a ordenar a minha realidade.

    Só que me sinto feliz, francamente feliz, ao entrar em contato com grandes mestres que me auxiliam no meu desenvolvimento. Lembro-me até de algo que vai parecer tolo, mas numa entrevista, Akira Toriyama escreveu a razão do Vegeta ser sempre mais fraco que o Goku: faltava a Vegeta um mestre. E agora venho sempre buscado um mestre para construir um saber consistente, buscando sempre fugir de minha própria arrogância. E posso dizer com clareza: aprendi muito mais teologia no último mês do que em toda a minha vida. E, se eu conseguir mestres e ordenamento certo, conseguirei aprender filosofia com mais facilidade e mais consistência também.

O início da jornada do estudo teológico!

     Muito recentemente resolvi dar um rumo concreto, sistemático e metodológico do estudo teológico. Para tal, resolvi procurar um meio de estudo congruente para um saber real. E claramente tenho um mestre que me dá suporte a tal estudo, todavia tenho referências que me ajudam nesse estudo. Resolvi, então, expôr um pouco do conteúdo que está me ajudando a compreender a teologia sagrada cristã. Advirto, desde já, que tal estudo encontra-se pautado pela doutrina católica:

- Livros:

  • Catecismo da Igreja Católica;
  • A Fé Explicada - Leo Trese.
- Curso bíblico:

  • Curso Bíblico - Dom José Francisco Falcão. (Esse curso pode ser acessado nesse canal: https://www.youtube.com/channel/UCb_y2ADKlOkCEgf82_eQlbQ/videos)
    Apesar de eu estudar teologia desde os dezessete anos, não fiz grandes avanços no estudo teológico. Isto se deve a minha falta de organização e a busca não metodológica pelo estudo. E estou resolvendo isso através de um estudo consistente que parte do básico. Um estudo não organizado cria uma série de lacunas e ideias dispersas que não tem uma rigorosidade cabível que lhes dê uma corpo consistente. E como eu fui um tolo que seguia os ventos da próprias vontade, em nome de um conceito mal fundamentado de "autonomia intelectual", acabei por criar saberes dispersos em tudo que me dediquei. Logo precisarei estudar sistemática e organizadamente várias áreas que eu quero me dedicar. E a teologia é uma dessas áreas. Atualmente tenho três áreas que busco um entendimento mais razoável e mais consistente: filosofia, teologia e psicanálise. Embora eu ainda não tenha um plano de estudos aprimorados para a filosofia e a psicanálise. Só que posteriormente o terei.

Um novo blog...

    Mais uma vez, faço um blog. E nesse blog desejo não ser tão ambicioso quanto os de outrora o eram. Meu objetivo é só colocar algumas anotações que fiz, a organização dos estudos que venho feito, o que tenho lido, o que tenho assistido, o que tenho jogado. E não tenho pretensão de sair por aí divulgando o que faço, esse blog será mais "deixado ao acaso" e compartilhado com alguns íntimos. Nada mais que isso. É por essa razão que esse texto é curto.


    Algumas explicações: há um tempo atrás, li que o brasileiro se sente morto por dentro. E eu também já me senti atado a um cadáver muitas vezes em minha vida. Para que eu não me tornasse por completo doente, abri-me a uma vida mais intelectualizada e uma busca por uma vida de sentido. Uma vida composta por sanidade. E essa busca é claramente necessária. Todos os dias eu tento, tal como acredito que grande parte dos brasileiros também tentam, ressuscitar meu corpo através de tudo e, se não através de tudo, através do mínimo. É por isso que o nome do blog é "Cadáver Minimal", pois em certo sentido sou um cadáver tentando, no mínimo, ressuscitar-se todos os dias por uma busca de sentido que dê sabor a vida.

Acabo de ler "Em Defesa de Stalin" de Vários Autores (Parte 12)

  Essa é a última parte de Emil Ludwig, indo da página 185 à 208. Aqui termina a triunfalmente rica e arguta análise de Ludwig. E talvez sej...