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terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Acabo de ler "150 Videojuegos" de Alejandro Crespo (lido em espanhol)




Uma lista honrável e certamente bem feita, uma verdadeira história, em ordem sistemática e cronológica, dos videogames que todo fã apaixonado deveria ler.


O livro é bem simples, as informações bem pequenas, só que conta com o caráter notoriamente sistemático e historiográfico que denotam uma capacidade singular de pesquisa e dedicação. Pode ser, também, uma forma de introduzir novos jogadores ao mundo dos jogos de forma mais didática ou, simplesmente, servir material de referência para todos aqueles velhos jogadores, como eu, que buscam uma boa dose de informação organizada.


A leitura dessa obra é fluída, bem descontraída e, ao mesmo tempo, consegue ser divertida e intelectualmente valiosa. Além do ganho na parte do entretenimento, adentramos profundamente num longo passeio histórico ao qual nos conduz um autor apaixonado e que busca, com rigorosa dedicação, conquanto que também com bom humor, apresentar-nos de forma metódica o seu amor.


Leitura recomendadíssima, seja para quem quer adquirir mais constância com a língua espanhola, seja para quem quer aprender mais sobre videogames, seja para quem busca apenas se divertir ou passar o tempo.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Acabo de zerar "Splatoon" no Wii U

 



Quando esse jogo apareceu, ninguém sabia o que dizer. Era um novo exclusivo da Nintendo, dessa vez um jogo de tiro. O fato é que ninguém, naquela época, juntava "jogo de tiro" e "Nintendo" na mesma frase com a maior naturalidade do mundo.  Splatoon é uma revolução paradigmática.


Um TFS (third person shooter [jogo de tiro em terceira pessoa]) próprio da Nintendo, com tinta em vez de tiro e uma jogabilidade com bastante toque de plataforma. O que poderíamos esperar? Um jogo fantástico que só a Nintendo poderia ter feito. Splatoon é, para mim e para tantas milhares de pessoas do mundo, um jogo absolutamente dinâmico e divertido. Certamente uma das melhores franquias da Nintendo e um neoclássico.


O efeito que Splatoon deixa na mente é um fator replay frenético devido a sua capacidade de gerar no jogador uma sensação gostosa e eletrizante. Fora que, quando jogamos, sentimos que não há nada de tão singular e de excelente no mercado que possa competir com Splatoon. Este jogo é uma criação única.


As fases são marcantes e, para jogadores mais experimentados, valerá a pena pegar os colecionáveis do jogo para ter uma dose maior de dificuldade e descobrir mais sobre a história do jogo. Logo é optativo entender a história ou não - jogabilidade primeiro, essa é a filosofia da Nintendo. O que não é algo ruim.


Termino esse jogo com a certeza de que me diverti muito e de que quero, algum dia, zerar o Splatoon 2 e 3. Vejo que essa é uma das franquias com maior potencial da história da Nintendo e do mundo dos games. 

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Acabo de zerar Sonic Rivals no PSP

 



Quando comprei o PSP não sabia qual seria o primeiro jogo que zeraria nele. Pensar que seria um jogo do Sonic nem passaria em minha cabeça, haja vista que eu não sou muito fã da franquia do porco espinho azul mais rápido do mundo.


O jogo chegou a vir junto com o videogame. Em minha sanha de selecionar apenas os jogos com eu tinha mais afinidade, deixei-o de soslaio. Não esperava absolutamente nada desse jogo.  Pela minha sorte, e um tapa na cara de minha arrogância, acabei por jogar o jogo e já na primeira fase me encantei profundamente com ele.


Sim, esse jogo do Sonic é um diamante oculto. Vejo pouquíssimas pessoas comentarem sobre ele. Mas o fato é que o jogo tem uma jogabilidade excelente, um estilo de arte muito bem feito, detalhes no mapa que saltam aos olhos devido ao cuidado extremo que os desenvolvedores tiveram em cada parte. Fora que mesmo o jogo apresentando poucas fases, todas são bem feitas e viciantes, não deixando nunca o jogador entediado.


Tenho grande felicidade em saber que meu jogo de estréia no PSP foi um jogo do Sonic, haja vista que mais de dez anos não zerava nenhum. E recomendo qualquer fã médio de videogames a jogá-lo.

domingo, 18 de setembro de 2022

Acabo de zerar "Castlevania Symphony of the Night" no PlayStation 1

 



"A única coisa necessária para o triunfo do mal é que os homens bons não façam nada"
Edmund Burke

"Pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderá dar em troca de sua alma?"
Matheus 16:26

"O que é um homem? Uma pequena pilha de segredos miserável!"
Drácula

Poucos jogos chegam ao grau de maestria de Castlevania Symphony of the Night. Um jogo de PS1 em 2d, saindo duma geração que focou quase inteiramente no 3D - com exceção do Sega Saturn, mesmo que isso o tenha feito fracassar em vendas. De qualquer modo, esse jogo é uma obra prima e assim deve ser considerado.

Quando joguei esse jogo pela primeira vez, tinha 11 ou 12 anos. Foi paixão a primeira vista. Quando descobri que zerei ele de forma errada, visto que só tinha feito metade do jogo, foi outro choque. Além de todo o Castelo, tinha um castelo reverso. Ou seja, zere o primeiro castelo e vá pro segundo que está inteiramente de ponta cabeça.

Nesse jogo, ao contrário dos outros, você joga com o filho do Drácula. Esse que tem o nome de seu pai de trás pra frente: Alucard. É uma jornada de uma briga familiar, onde um filho confrontará a alma corrompida do pai. Uma luta que se define pelo poder do amor, já que o homem que não mais ama perdeu sua alma.

Uma jornada de purificação estóica em que o protagonista junta poderes para ser capaz de derrotar seu pai. Esse que é ressuscitado de tempos em tempos pelos miseráveis homens em sua ânsia por poder. Com gráficos exuberantes e polidos que, até hoje, demonstram extremo vigor e são compatíveis com um olhar despido de falhas.

Jogar esse jogo novamente não é só um retorno nostálgico a uma infância. É toda uma apreciação artística de um jogo que criou o gênero metroidvania. Jogo esse que se encontrará sempre em meu top 10.

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Acabo de zerar "Luigi's Mansion" no 3DS

 



Quando Luigi's Mansion foi lançado junto ao GameCube em vez de um jogo do Mario, os gamers tiveram uma incógnita em vez duma esperança de sucesso. Era um console da Nintendo entrando na sexta geração sem um jogo do Mario já disponível no começo de sua vida útil.

Não demorou muito para as pessoas perceberem que Luigi's Mansion não era um jogo ruim. Tanto que ele foi aclamado como uma das maiores vendas para o GameCube, ficando em quarto lugar no número de vendas. Só que a versão que joguei, como já devem ter percebido pelo título, é de 3DS e não de GameCube.

Com uma jogabilidade inovadora e expandindo o rico universo da franquia Mario, nesse jogo controlamos Luigi que busca seu irmão numa mansão mal assombrada. O jogo é focado mais na investigação e na sua capacidade de resolver enigmas do que na ação em si. Uma ótima pedida pra uma série como Mario que foca o jogador em movimentos precisos em que a ação ocorre nas plataformas desafiantes a todo momento. Se o jogo do Mario é uma jornada selvagem, o do Luigi é mais como um jogo de detetive poltergeist.

O jogo não é nem de longe tão difícil quanto um Zelda, só que nem por isso deixa de ter seu agrado. Você se divertirá inspecionando cada elemento e capturando os estranhos fantasmas que rondam a mansão. Toda essa jornada é condensada pelo espírito investigativo do jogador conjuntada a capacidade técnica de dar movimentos precisos quando necessário. Logicamente o jogo se estrutura também na pesquisa pela fraqueza dos adversários que se apresentam, tudo aqui é pensado e interativamente posto.

Ao terminar o jogo sou invadido com certa dose de felicidade. Sempre gostei mais do Luigi do que do Mario. Ver que nosso querido covarde enfrenta seus próprios medos para salvar o seu irmão dá uma dose de protagonismo ao rapaz e um pouco de diversidade de gameplay a franquia Mario como um todo. Com certeza um excelente jogo para se passar o tempo, não vai decepcionar quem busca uma nova experiência.