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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

VOCÊ JÁ IMAGINOU COMO SERIA O INFERNO?

 



Neil Gaiman não só imaginou, como escreveu um dos contos mais memoráveis de toda a história - ao menos na visão deste que vos escreve. E sabe qual a melhor parte de estar no inferno? Nenhuma, né, meu/minha caro/cara. O bom mesmo é você saber que o projeto LATIR CONTRA OS GRANDES está de volta e com um "conto de terror" de arrepiar, seja no YouTube ou no Spotify!


Ouça agora mesmo essa maravilha diabólica:


YouTube:

https://youtu.be/kDTEN2SlS2k


Spotify:

https://open.spotify.com/episode/41aRTGka60Otca4Ub1Om5F?si=c26tooFeQ_SEgA5Arl9GUw

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Acabo de ler "A Metamorfose" de Franz Kafka

 




Poucos livros me deram tensões sentimentais tão grandes quanto esse. Lê-lo é terrível e, contraditoriamente, apaixonante. A expressão "incompreensível" é o que marca o sentimento que nutro. Ao mesmo tempo em que me horrorizava, tornava-me mais e mais expectante do resto da história.

Se um dos princípios reguladores da vida social é a comunicação, o que fazer quando nos tornamos incomunicáveis? A própria capacidade das pessoas de nos entenderem se perde. Tornamo-nos, quase que ao todo, ininteligíveis. A vida precisa de uma previsibilidade que dê seguridade ao campo comum. Sem isso, entramos numa zona de conflito desconcertante pois já não sabemos o que esperar.

O personagem central, Gregor Samsa, torna-se um incompreendido atado a própria subjetividade que se torna uma maldição inerente. A família passa a vê-lo como um fardo e, depois, como um perigo. Isso me passou uma terrível impressão psicológica, dando-me mais e mais desespero enquanto eu lia o livro. Era-me aterrador a ideia de tornar-me um monstro - mesmo que isso seja objetivamente impossível.

O livro é uma obra de terror. Um terror que adentrará no imaginário do leitor e o tirará da esfera do compreensível em todo momento e sempre se desdobrará num inesperado que logo engata outro inesperado. Por um lado, torna-se fascinante. Por outro, leva-nos a um questionamento acerca da nossa natureza mais íntima e sombria.

Certamente um livro horripilantemente denso, capaz de proporcionar não só um entretenimento como uma reflexão acerca  de nossa própria interioridade.

sábado, 10 de setembro de 2022

Acabo de ler "Resident Evil Vol III" de S. D. Perry

 



Esse é o terceiro livro, todavia é o quarto que analiso. E estou gostando da experiência de ler todos os livros disponíveis da melhor franquia sobre armas biológicas do mundo. Preferi ler os livros do que perder meu precioso tempo com filmes e séries questionáveis que são excepcionais em fugir do enredo central dos jogos.

Nesse livro, acompanhamos o mais fantástico personagem da franquia, Leon S. Kennedy. Além da irmã de Chris, Claire Redfield. Os dois, como já devem adivinhar, sem muita sorte. Leon embarca em Raccoon City como seu primeiro dia de policial - e que primeiro dia, minha gente - e Claire busca seu irmão. Como consequência, os dois se deparam com uma série de problemáticas geradas pela empresa queridinha da galera (Umbrella).

A trama se passa num estado muito mais avançado de degradação de Raccoon. O cenário de catástrofe é cada vez mais presente e a destruição da cidade toma contornos de nível apocalíptico. Numa cidade cheia de zumbis, abandonada por aqueles que foram suficientemente espertos de ir embora cedo, Leon e Claire serão testados por todo tipo de abominação que por lá anda. O inferno na Terra torna-se ainda maior quando Birkin cria algo pior que o T-vírus - provando que nada é tão ruim que não possa piorar -, o famoso G-vírus. Birkin injetará o vírus em si mesmo e viverá uma arma biológica ambulante e mortal.

O livro também conta com a participação de Ada Wong, uma espiã que está incumbida da tarefa de roubar o G-vírus. A filha e a esposa do gênio do mal, senhorita e senhora Birkin. O leitor é convidado a entrar nessa deliciante e horrorosa viagem cheia de monstros, tragédias e condições abomináveis de todos os tipos.

Como fã de terror desde a minha tenra idade, ao ponto de ouvir creepypastas antes de dormir, sou suspeito ao falar. Gostei bastante do livro e, ao terminar essa análise, já parto para o próximo. Vale muito a pena se dedicar à horripilante e dantescamente fantástica de Resident Evil.

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Acabo de ler "Resident Evil Vol 2: O Incidente de Caliban Cove" de S. D. Perry

 



Essa história se passa antes dos eventos do Resident Evil 2. A personagem central aqui é a Rebecca Chambers e o vilão principal é Nicolas Griffith. E se você se pergunta em qual jogo esse livro se baseia, talvez você fique um pouco decepcionado: em nenhum. Bola pra frente, vamos encarar o conteúdo do livro - que pode ser mais do que um irritante "filler" - como um universo paralelo que acrescenta na experiência em si do Resident Evil.

Esse é um livro curto e que trata duma série de personagens que surgiram da mente do próprio S. D. Perry. Ele apostou em dar uma guinada mais autêntica e original em sua criação. Parece que isso sempre ocorre quando se trata de Resident Evil. Para falar a verdade, estamos cansados dessa bagunça que se tornou um inferno caótico. Até mesmo importantes jogos são resetados, tal como Code Veronica. Fora que existem boatos que a história do Resident Evil 4 será alterada.

Vou tentar deixar a mágoa de lado e partir pra algo que seja um pouco mais preciso. A história de Caliban Cove não é ruim. Só que é um pouco desconexa com a linha de continuidade. "Zumbis" inteligentes só apareceriam com maior maestria no Resident Evil 4 e esse livro vem com eles antes do 2. O que demonstra que tudo é uma espécie de bagunça, não? Cada um opta por ir por um caminho diferente.

No livro, Dr. Griffith consegue criar um vírus superior ao T-vírus. Esse cria pessoas de aspectos manipulável, capazes de receberem ordens de um mestre. Griffith vê nisso uma espécie de redenção da humanidade, ele alteraria ela a sua imagem e semelhança como um homem convertido em deus. Um grupo formado por Rebecca e outros membros da S.T.A.R.S. fará de tudo para impedi-lo enquanto buscam provas para destruir a Umbrella.

O livro se torna bastante apreciável, sobretudo em carga dramática, lá para o final. O terreno que o autor preparou aos poucos foi excelente, ele conseguiu de fato produzir um peso dramático a obra e uma forte carga sentimental por cada personagem que lentamente trabalhou. Vale a pena não pular esse livro e dá-lo uma chance.

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Acabo de ler "Resident Evil: Hora Zero" de S. D. Perry

 



Eu decidi ler esse livro antes de qualquer outro por um simples motivo: a história dele antecede todos os outros, mesmo que tenha sido lançado depois. Logo burlei a ordem de lançamento e parti para aquele que, se não me falha a memória, foi o último a ser lançado, mas é o primeiro em ordem cronológica. Uma situação semelhante ocorre com o Resident Evil 0 lançado para aquele videogame obscuro, porém fantástico, GameCube.


Resident Evil tem uma lore maravilhosa, embora as produções audiovisuais feitas com base nele para o cinema ou até para a Netflix - em forma de série - sejam lamentáveis. Ainda existem algumas animações em forma de filme que são apreciáveis. Recomendo que deem uma boa olhada neles. Só que um bom fã da franquia não pode se furtar a ler os livros baseados nos jogos - que gozam de uma maior fidelidade ao cânon dos jogos.


Em primeiro lugar, a pergunta que vem a pessoa é: por que esse livro (tal como o jogo) se chama 0? Basicamente por sua história se passar antes do 1. Isso pode parecer banal, todavia a história do Resident Evil é profundamente rica. Para um bom entendedor, meia palavra basta. Vira um item obrigatório para quem quer se inteirar mais sobre esse mundo cercado de zumbis e armas biológicas.


Nesse livro, acompanhamos a história de Rebecca e de Billy (um fugitivo da justiça) e como se deparam com um dos fundadores da Umbrella - revivido por grotescas sanguessugas. Toda história se passa com Rebecca suportando sua primeira missão prática que abre a sua vida para um inferno insuportável de zumbis e toda uma série de bichos modificados geneticamente. A trama conta mais um pouco da história da Umbrella (essa maravilhosa fabricadora dos maiores pesadelos de toda humanidade sã).


A sensação que tive lendo esse livro é um pouco de estranheza. Não estou muito habituado a pensar no Resident Evil como um zoológico do terror. Porém com o tempo me afeiçoei a forma distinta pela qual operaram o terror sombrio da obra. Por fim, simpatizei-me mais com vários personagens, até mesmo com os diabólicos vilões. Valeu-me muitíssimo a pena imaginar cada detalhe, a sensação psicológica foi diferenciada.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Novas aquisições!




Ganhei recentemente dois livros. "Grandes Contos" de H. P. Lovecraft, é um livro extremamente belo, de capa grossa e com 1.174 páginas do gênio do terror. Já o outro "200 crônicas escolhidas", possui 488 páginas e é do brilhante Rubem Braga, um dos melhores cronistas brasileiros.