Mostrando postagens com marcador nova direita. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador nova direita. Mostrar todas as postagens

sábado, 4 de janeiro de 2025

Acabo de ler "How Cultural Marxism Threatens the United States" de Mike e Katharine (lido em inglês/Parte 1)


Nome:

How Cultural Marxism Threatens the United States—and How Americans Can Fight It 


Autores:

Mike Gonzalez;

Katharine C. Gorka.


O debate cultural nos Estados Unidos é um tema muito, muito longo. Há tempos que se fala de guerra cultural e quais são as táticas de guerra que devem ser tomadas nessa batalha. No geral, há uma confusão acerca dos atores dentro desse palco em que as ideias sangram. Temos, por exemplo, várias versões de feminismo que são colocadas lado a lado numa análise superficial. Existem vários tipos de conservadores, mas são tratados todos em uníssono. Diante de tamanha complexidade, o que podemos fazer?


A história geral vocês já devem conhecer: fim da União Soviética e desesperança geral na esquerda. Muitos creem que o marxismo tinha por fim sido derrotado e seria chutado do debate público. Outros pensam que existe um reducionismo na forma com que os dois lados disparam uns contra os outros. Porém a pergunta geral é: qual direita e qual esquerda está disparando? Nem toda a esquerda americana pode ser resumida como "marxista". Existe diferença entre se basear no marxismo em dado aspecto e ser marxista. Uma modalidade pode ser sintética ou se projetar em forma de síntese, a outra pode adentrar no puro pensamento marxista. Outra menção honrosa é a luta entre diferentes tipos de conservadores e a luta da direita alternativa contra os conservadores. 


Segundo os autores, o novo marxismo se basearia não mais na classe trabalhadora (leia-se proletariado e campesinato), mas em raça, sexo e nacionalidade. Essas teriam correlações com o movimento negro, com o feminismo e com os movimentos das nacionalidades periféricas. As principais influências desse novo método de organização revolucionária seriam Gramsci e Escola de Frankfurt. Uma breve nota é que: até agora não encontrei nenhuma menção a Escola de Paris – essa costuma a ser confundida com a Escola de Frankfurt por suas temáticas.


Uma das principais alegações seria a corrupção do sistema de ensino. A doutrinação teria sido criada a partir de um ecossistema: professores marxistas cuidavam pessoalmente da ascensão de alunos marxistas, esses alunos marxistas eram privilegiados na educação e na carreira acadêmica e posteriormente seriam doutrinadores diretos para continuar a roda do ecossistema. A conclusão evidente seria a exclusão de outros pontos de vista – gradual diminuição das outras escolas de pensamento – junto com a dominação da academia inteira.


É deveras interessante que nessa linha se mesclam conservadores que se sentiram ou foram excluídos da academia junto com toda a crítica da esquerda americana aos Estados Unidos da América. O fato é que muitos americanos não gostam e se ressentem aos ataques contra a imagem dos Estados Unidos da América. Essa imagem, a que é projetada, é que os Estados Unidos é universalmente ruim. Isso estaria ocorrendo em filmes, shows de televisão, livros, revistas em quadrinhos, jogos, mídias sociais e sistemas de pesquisa. Aparentemente a esquerda não considerou o impacto psicológico e sociológico dessa ação. O que fortaleceu não só os argumentos, mas a condução narrativa da direita: "a esquerda odeia a América, basta ver tudo o que ela produz culturalmente".

sábado, 17 de julho de 2021

SERÁ QUE ME JUSTIFICO DEMAIS?

    

    Acho que um dos pontos que me fizeram recair na pornografia no passado foi o fato de eu me justificar demais para uma aderência normativa.

  1. Já me justifiquei para dizer que "não estudo o tempo todo", como se estudar o tempo todo era algo ruim, como se alguém não pudesse gostar e se divertir estudando;
  2. Isso me levou a uma coisa que me afastou da vida intelectual foi o fato de eu ter contado que às vezes eu chorava quando estudava, tal fato ocorria por eu buscar uma introspecção profunda que me ligasse pessoalmente a vida intelectual. Quando busquei me afastar disso, para supostamente "ser mais homem", afastei-me da vida intelectual;
  3. Já me justifiquei para dizer que não sou religioso - o que anteriormente levou-me à apostasia;
  4. O martírio social é um saco, e todos os dias somos martirizados socialmente para sairmos da autenticidade;
  5. Já me justifiquei dizendo que não sou tão "radical" contra a pornografia.

    Só que eu vi que essa tendência "liberal" e "descomprometida" só me faz voltar atrás. Recentemente percebi que minha cabeça tava tocando funk, uma música de funk sobre sexo por muito tempo - era uma forma de meu cérebro voltar a tendência pornográfica. Agora percebo que certos ambientes levam-me ou induzem-me a comportamentos errôneos. Eu preciso me afastar de coisas que me levem a um comportamento tóxico, tal como alguns fóruns que eu anteriormente frequentava. Parei de seguir uma pá de gente para ter uma vida mais normal e um ambiente mais rico.

AÍ VEM UMA PÁ DE PROBLEMA:
  1. Não pode parar de ver pornografia, pois virou normal pessoas verem pornografia, é só "não exagerar";
  2. Não há problema algum em ver uma mulher como um objeto, já que a visão deturpada pela pornografia se tornou normal;
  3. Certos fatores ficam ainda mais inconscientes do que deveriam, fomos animalizados sem o saber;
  4. Você deve buscar e dizer que gosta de sexo, em todos os momentos, para ser "cool XD";
  5. Se você frequenta fóruns de games, animes ou qualquer outra coisa, você deveria aceitar a galera "liberalniilistaconservadora" (sic) que quer pôr pornografia em tudo e te leva sempre a gatilhos e mais gatilhos de pornografia - saia desses fóruns agora mesmo.

NO FIM, CAÍMOS NA IDOLATRIA SOCIAL!

    Idolatria social? Sim, leiam a "Alma Imoral" do teólogo judeu Nilton Bonder (aliás, é um excelente livro de teologia judaica). A idolatria social é deixar de fazer algo, é deixar de ser, por medo da coação social que muitas vezes parece inofensiva. Você deixa de estudar, mesmo gostando de estudar, por achar que tem que "curtir a vida" - e desde quando estudar não é curtir a vida? -, você deixa de ser religioso por achar que todo religioso é burro e não quer ser mal visto - alô, Santo Agostinho? - e por aí vai. Se seus amigos postam semipornografia no facebook, pare de segui-los. Se você frequenta esses fóruns idiotizantes, caia fora deles.

    Eu tô lendo duas ou três vezes mais do que antes. E tenho lutado contra mim mesmo todos os dias. Esse é o conselho: seja autêntico e sincero para fugir da pornografia. Seja autêntico e sincero para não viver uma vida falsa.