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quarta-feira, 1 de junho de 2022

Acabo de ler "Asa Noturna: Estágio Futuro" 1 e 2 de Andrew Constant e Nicola Scott

 




Essa HQ não explica nada, quase tudo que existe nela são apontamentos que, mesmo não dando uma condução mais literal pras coisas, possibilita várias margens para interpretação. O que pode ser visto como ruim e, pela experiência geral, geralmente é. Só que perceber o enredo pela ambientação é fantástico e ainda prende o leitor.




Vemos Asa Noturna após perder o Batman. Não sabemos se Batman está de fato morto ou se apenas sumiu provisoriamente. O Batman que aparece não é o Batman de fato e ao final da experiência não sabemos quem é. Creio que se ele fosse o Batman, o próprio Dick perceberia isso. De qualquer forma, o luto pela Batman e a personalidade abalada de Dick ocorrem durante todo percurso da história, criando uma atmosfera diferente e até sombriamente agradável.






Quando um personagem tira sarro do Asa Noturna e de seu descontrole é simplesmente maravilhoso. Temos um Asa Noturna diferente do habitual. Ele é sombrio e fatalista, virando o próprio Batman da história em termos atitudinais e de personalidade. O tempo todo, ele visa cumprir o legado de seu mestre. Ao ponto que ele é o próprio comandante da situação e atua como líder da batfamília. É por isso que gostei desse Asa: sendo taciturno, aparenta-se mais com o seu mentor e a ligação que constrói com ele, sendo uma espécie de novo Batman após a sua (suposta) morte é um dos pontos mais altos da história.





Carrego uma dualidade: tudo se resolveu facilmente demais. As duas HQs mais abrem uma aventura psicológica na mente de Dick Grayson do que uma aventura completa com um bom começo, meio e fim. E embora eu tenha gostado desse Dick, ainda considero a qualidade geral da obra baixa. É um gosto de "eu esperava mais" difícil de lidar, o potencial foi jogado no lixo.

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Acabo de ler "As Crônicas de Batman: a Prova" de Bruce Canwell, Lee Weeks e Matt Hollingsworfh

 



Nessa pequena HQ, vemos o teste que Batman ofereceu a Robin (Dick Grayson) para que ele o oficializasse como vigilante da justiça. O desafio era: fugir do Batman até o amanhecer. O que não é, para qualquer um que conhece o Batman, um desafio fácil.

No final, era evidente que Robin não conseguiria fugir do Batman. Porém o Menino Prodígio o surpreendeu fugindo de criminosos, em sua capacidade de lutar e também propondo enigmas para o Batman. Tudo isso leva a um questionamento moral: será que vale a pena colocar um menininho numa vida de trevas? Quem responderá é o próprio Batman: "quando perdi meus pais não encontrei maneira de expulsar minha ira, minha dor. E ainda que ele esconda bem, essas emoções estão se agitando dentro de Dick. Robin será uma válvula de escape, uma via para expulsar a escuridão antes que ela corrompa a sua alma".

Batman vê no Robin a imagem de si mesmo. Esse traço não é só mero capricho, talvez seja a forma com que Batman encontrou de redimir a si mesmo e um traço que lhe torna mais humano. Sabemos que Batman sem Robin é menos humano, mais violento e exatamente frio. Robin é um ponto de sanidade e humanidade, por outro lado: Robin consegue se enxergar dentro do próprio Batman, como uma espécie de arquétipo da redenção do mundo pelo movimento de uma pessoa bem-intencionada no combate ao mal. A crença final é a de redimir o mundo com o impulso da vontade.

No final, sentimos que, mesmo falhando, Robin cumpriu bem o ideal proposto. Viveu na prática surpreendendo o próprio Batman. Embora não sendo totalmente capaz, ainda apresentou estar bem o suficiente pra isso. Fora que a HQ traz uma faceta do Robin e a sua conexão com o Batman, além do próprio processo de treinamento e amadurecimento do rapaz que, com sua presença e semelhança, humaniza o próprio mestre.

domingo, 27 de fevereiro de 2022

Acabo de ler "Harry Potter e a criança amaldiçoada" de J. K. Rowling, Jack Thorne & John Tiffany

 



"HARRY: Esses nomes que você tem não deveriam ser um fardo. Alvo Dumbledoree Severo Snape teve seus momentos também. ALVO: Eram bons homens. 
HARRY: Eram grandes homens, com grandes falhas. E elas, quase os fizeram ainda maiores."

Esse livro é como uma pack de extensão. Apresenta um universo já rico e trabalha com esse universo. Embora o formato de texto teatral não seja o mais adequado em minha visão. Mesmo sendo uma adição, quiçá interessante, faltou o mesmo gosto dos livros anteriores. Dá-se então o estranho gosto de fan service. Só que a curiosidade para com essa adição é muito bem respondida em alguns pontos.

Quando Snape descobre que há um futuro em que o filho do Harry  Potter tem o nome dele, por exemplo, é fantástico. E até mesmo ele sentir orgulho disso é também fascinante, porém a forma com que isso se apresenta é mal colocada. O filho do Harry não fez nada de bom, até aquele momento, para ser merecedor de tal orgulho do Snape. Se fossem por outras ações - e isso exigiria mais tempo de desenvolvimento - teria sido algo mais interessante e até melhor.

O livro trabalha com um problema que é fixo em quase toda obra que segue esse estilo - tipo Boruto ou o filho do Batman - um conflito geracional que quase sempre surge por alguma idiotice cometida pela geração posterior. Só que sempre que algo assim ocorre, é sempre com um tom excessivamente dramático e fatalista. Você sempre se pergunta: "como é possível que ele tenha errado tanto?". Não é como se jovens não errassem, mas o ponto do erro é quase sempre excessivo e qualquer um que tenha consumido o suficiente disso, já está cansado disso.

Alvo Severo Potter lembra bem o Harry da Ordem da Fênix, comete erros altos. E nisso o livro decepciona: é como se toda a escala evolutiva acentuada voltasse para um estado anterior tão somente para agradar gerações mais novas e por elas ser compreendida. O que não é uma ideia ruim, porém quase sempre mal-executada (seja em Boruto, com o filho do Batman e até com o do Harry). De todo modo, o livro é uma leitura interessante.

quinta-feira, 1 de julho de 2021

Metas #2

  Metas #2


    Estou pensando no correto ordenamento do estudo, já que o estudo correlaciona-se sempre com uma necessidade conjunta: acadêmica, intelectual, profissional e pessoal. Minha lista apresenta sempre uma corrente necessidade evolutiva, pois a vida intelectual é minha vocação. Se eu não for capaz de organizar as coisas numa estrutura cabível, minha vida intelectual se perderia. Como faz parte de meu intuito uma pós-graduação em psicanálise, cabe-me ter metas no estudo na área de psicologia. E, seguindo-se o conselho de Rubem Alves que a inteligência é uma dança, resolvi diferenciar dias para os estudos: filosofia + literatura, teologia, psicologia + literatura. Hoje mesmo cuidei do estudo da filosofia, embora eu ainda não tenha um plano bem sistematizado para o estudo. E uma das coisas que mais me pesam é a ausência de uma lista de leitura ordenada.

  • Objetivos de Curto Prazo:
    • Terminar de ler "Capuz Vermelho e os Fora-da-lei";
    • Ver a aula "a filosofia e seu inverso" (https://www.youtube.com/watch?v=lk4oMi3B5wY&t=3s).
  • Objetivos de Médio Prazo:
    • Terminar o curso "Não nos Percamos" de Carlos Nougué;
    • Terminar de ler "No Teu Deserto" de Miguel Sousa Tavares;
    • Estruturar um plano de estudo para a filosofia;
    • Estudar a playlist do "Curso Psicologia Analítica" (https://www.youtube.com/playlist?list=PLINNLAju8w5nVeBcC8DAc-_XuUexw8iac) nos dias de psicologia + literatura.
  • Objetivos de Longo Prazo:
    • Terminar de ler o "Catecismo da Igreja Católica";
    • Terminar de ler a "Fé Explicada" de Leo Trese;
    • Estudar todos os vídeos do Curso Bíblico de Dom José Francisco Falcão (https://www.youtube.com/channel/UCb_y2ADKlOkCEgf82_eQlbQ/videos).
  • Objetivos Cumpridos:
    • Terminar os três vídeos "A Filosofia e Seu Inverso" do Contra os Acadêmicos;
    • Terminar Kirby Planet Robobot.
  • Entretenimento Ordenado:
    • Começar Metroid Samus Returns;
    • Assistir Trigun.
  • Objetivos Posteriores:
    • Estudar o vídeo: "Como Iniciar na Filosofia" do Contra os Acadêmicos (https://youtu.be/VHZD2T3OqXE);
    • Estudar a série de vídeos "História das Heresias" (https://youtube.com/playlist?list=PLEuNTNnNBFWjEv4JBW1Ei4pOcf1EQ6tWV).


quarta-feira, 30 de junho de 2021

Atualizações!

 


    Olá, meus caros! Estou estruturando minha caminhada e adaptando-a as minhas necessidades mais imediatas. Já que eu gosto bastante desses três assuntos: filosofia, teologia e ficção/romance/literatura/HQ/mangá, resolvi dividir meus dias nisso. Sendo uma roda: filosofia num dia, teologia noutro, ficção no último. Para que eu não acabe caindo numa roda rasa ou pouco elaborada, buscarei estudar "teoria literária" para dar mais "razoabilidade". Meu caderno de anotações literárias, ficcionais e românticas possui 97 páginas. Vou começar a ler "Capuz Vermelho e os Fora-da-Lei", visto que Jason Todd é meu Robin predileto e eu gostaria de recomeçar a ler ficção com algo leve. Ainda não possuo um local apropriado para estudar teoria literária, mas creio que com o tempo o terei. 

Correção!
Comecei a ler o Capuz Vermelho pela ordem errada, acabo de receber uma lista de um colega confiável. Passar-lhes-ei para que, quem queira, igualmente leia na ordem correta:
https://www.torredevigilancia.com/guia-de-leitura-17-capuz-vermelho/?fbclid=IwAR2e29zxlWlZYtQUIGSnHtabjn7HmaOqmqbOtBc1fJReNJUy8iaZyoHaFC8