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quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Acabo de zerar Sonic Rivals no PSP

 



Quando comprei o PSP não sabia qual seria o primeiro jogo que zeraria nele. Pensar que seria um jogo do Sonic nem passaria em minha cabeça, haja vista que eu não sou muito fã da franquia do porco espinho azul mais rápido do mundo.


O jogo chegou a vir junto com o videogame. Em minha sanha de selecionar apenas os jogos com eu tinha mais afinidade, deixei-o de soslaio. Não esperava absolutamente nada desse jogo.  Pela minha sorte, e um tapa na cara de minha arrogância, acabei por jogar o jogo e já na primeira fase me encantei profundamente com ele.


Sim, esse jogo do Sonic é um diamante oculto. Vejo pouquíssimas pessoas comentarem sobre ele. Mas o fato é que o jogo tem uma jogabilidade excelente, um estilo de arte muito bem feito, detalhes no mapa que saltam aos olhos devido ao cuidado extremo que os desenvolvedores tiveram em cada parte. Fora que mesmo o jogo apresentando poucas fases, todas são bem feitas e viciantes, não deixando nunca o jogador entediado.


Tenho grande felicidade em saber que meu jogo de estréia no PSP foi um jogo do Sonic, haja vista que mais de dez anos não zerava nenhum. E recomendo qualquer fã médio de videogames a jogá-lo.

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Acabo de ler "A Guerra dos Consoles" de Blake J. Harris

 



Comecei a leitura pensando que teria algo de simples, um tanto de vulgaridade e quiçá uma camisa de deleitosa. Uma simples leitura de passar tempo, não? Estava completamente enganado, a complexidade e a forma com que a trama me envolvia me fascinaram por completo. Um livro sensacional, recomendado não só para o público gamer, mas também para estudantes de marketing, publicidade e propaganda, arte e tantas outras coisas mais.

Esse livro certamente me marcou. Não saberia dizer a honra que tive de lê-lo. A cada página uma nova curiosidade me era apresentada e mais eu sentia vontade de devorar o livro. Graças a história de Tom Kalinske, tornei-me um tanto mais seguista ao testemunhar toda essa história fantástica. Pena que tudo que foi feito em nome da SEGA, foi por ela mesma destruída. No fundo, a maior inimiga da SEGA era a própria SEGA. Mesmo assim, a luta da Nintendo vs SEGA na quarta geração de consoles não foi só louvável, foi épica e impactante. Qualquer pessoa que tenha lido o livro ou vivenciado o tempo saberá do que falo.

O fato dos jogos terem sofrido uma queda brutal e a Nintendo ter feito o mercado ressurgir das próprias cinzas é um feito e tanto. A ditadura monopólica criada por ela, nem tanto. A bravura com que a SEGA lutou contra a Nintendo, mudando eternamente o rumo dos games é uma outra história a qual nunca me esquecerei. Todavia a autosabotagem que a SEGA do Japão fez, em seu orgulho, para ferrar com a SEGA do EUA destruiu a empresa. O surgimento da Sony no mercado é uma outra história marcada pelo livro, uma história muito ousada, peculiar e interessantíssima - mesmo que o livro não aborde muito da quinta geração de videogames (PS1, Saturn e N64).

Tudo me deixou com um gosto de quero mais. O problema desse livro é que ele termina. Seu principal defeito é ausência de defeitos. E, no momento que escrevo, sinto-me feliz de tê-lo lido e saudades por ele ter terminado.

sábado, 16 de outubro de 2021

Zerei a versão de Dreamcast de Donald Duck: Goin' Quackers.




Realmente, esse jogo se aparenta mais com a versão de PS1, só que com gráficos bem aprimorados. Já a versão de GameCube é quase que totalmente diferente, sobretudo o level design. Como são jogos diferentes, resolvi zerar os dois. Assim pude finalmente matar a nostagia que tive ao jogar esse jogo no meu antigo PS1.

Esse jogo sempre me traz lembranças. Quando minha mãe comprou um PS1 usado, foi o primeiro jogo que joguei nele. Não foi o primeiro jogo que joguei no PS1, visto que joguei no videogame de outra pessoa (o primeiro foi Digimon Rumble Arena). Só que foi o jogo que abriu a minha vida e minha história com o PS1 que minha mãe me deu. Eu até hoje lembro de minha mãe chegando do trabalho à noite, eu a esperei por horas: era o dia em que o PS1 chegaria em casa, seria MEU VIDEOGAME. Lembro-me dela chegando, se não me engano: com seu jaleco branco. Naquele dia, estourei de emoção.

Uma pena que NUNCA zerei esse jogo no PS1. Creio que o CD estragou antes. Só que decidi que um dia completaria essa obra-prima e esse dia finalmente chegou. Zerei hoje no meu emulador de Dreamcast e agora o primeiro jogo que joguei no PS1 também foi o primeiro jogo que zerei do Dreamcast - mesmo que tenha sido por emulador, estou me sentindo muito feliz. O jogo tem um aspecto meio geração 5.5 (um pé na quinta geração, um pé na sexta geração). Digo-vos: obra prima. Esse jogo é realmente fantástico. Hã diferenças brutais entre as versões de PS1/64/Dreamcast e a de PS2/GameCube. Mesmo amando os gráficos lindos da versão de GameCube e sua dificuldade avançada que permite mais manobras, não posso deixar de amar essa versão do Dreamcast: ela une a nostalgia do PS1 com gráficos bem aprimorados do Dreamcast, o que a torna única e fantástica!

Estou quase chorando de emoção, já que é como se eu voltasse no tempo. É como se o Gabriel adulto encontrasse o Gabriel criança, zerando um jogo ao que o Gabriel criança sempre quis zerar, mas nunca o pôde.