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domingo, 21 de maio de 2023

Acabo de zerar "Mario Kart 8" no Wii U

 



Creio que a maioria das pessoas tenha jogado essa pérola no Nintendo Switch e não no Wii U. A razão de eu ter jogado no Wii U? Minha mãe já dizia: "você não é todo mundo", então joguei no esquecido, odiado e subestimado Wii U. (Na verdade, nem tenho Switch).


Recomendo que joguem este jogo com o modo controle de movimento ativado. A jogabilidade flui bem e é impressionante assertiva, não falha em nenhum momento. Fora que controlar esse jogo como se estivesse controlando um carro de verdade é uma das melhores experiências que você terá.


As pistas são imensamente divertidas. Tive a oportunidade de jogar online e também apreciei bastante a experiência. Infelizmente o servidor de Mario Kart (e do Splatoon) do Wii U se encontra(m) em manutenção no momento em que escrevo essa análise (a manutenção começou dia 2 de março e estamos no dia 21 de maio).


Se você tiver um Wii U, parado ou ativo, e mesmo não goste de jogos de corrida, eu recomendo fortemente zerar o jogo. Pegue até mesmo o modo mais fácil (50cc), porém jogar esse jogo é obrigatório.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Acabo de zerar "Splatoon" no Wii U

 



Quando esse jogo apareceu, ninguém sabia o que dizer. Era um novo exclusivo da Nintendo, dessa vez um jogo de tiro. O fato é que ninguém, naquela época, juntava "jogo de tiro" e "Nintendo" na mesma frase com a maior naturalidade do mundo.  Splatoon é uma revolução paradigmática.


Um TFS (third person shooter [jogo de tiro em terceira pessoa]) próprio da Nintendo, com tinta em vez de tiro e uma jogabilidade com bastante toque de plataforma. O que poderíamos esperar? Um jogo fantástico que só a Nintendo poderia ter feito. Splatoon é, para mim e para tantas milhares de pessoas do mundo, um jogo absolutamente dinâmico e divertido. Certamente uma das melhores franquias da Nintendo e um neoclássico.


O efeito que Splatoon deixa na mente é um fator replay frenético devido a sua capacidade de gerar no jogador uma sensação gostosa e eletrizante. Fora que, quando jogamos, sentimos que não há nada de tão singular e de excelente no mercado que possa competir com Splatoon. Este jogo é uma criação única.


As fases são marcantes e, para jogadores mais experimentados, valerá a pena pegar os colecionáveis do jogo para ter uma dose maior de dificuldade e descobrir mais sobre a história do jogo. Logo é optativo entender a história ou não - jogabilidade primeiro, essa é a filosofia da Nintendo. O que não é algo ruim.


Termino esse jogo com a certeza de que me diverti muito e de que quero, algum dia, zerar o Splatoon 2 e 3. Vejo que essa é uma das franquias com maior potencial da história da Nintendo e do mundo dos games. 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Acabo de zerar Mario 3D World no Wii U

 



Usando o mesmo motor gráfico que o Mario 3D Land do 3DS, Mario 3D World chegou para aperfeiçoar o legado de seu antecessor e se saiu muito bem em espelhar e aprimorar o fantástico level design que já era primoroso no Mario 3D Land.


Deve-se dizer que, comparado ao jogo do 3DS, esse jogo se sobressai como mais elegante e mais completo. Quem tiver jogado o 3D Land, terá fácil adaptação ao 3D World. Infelizmente, creio que o jogo já não se saia tão bem se comparado ao Mario Galaxy - que era uma obra prima em todos os aspectos possíveis e até hoje o primeiro e o segundo jogo se encontram no top 10 melhores jogos de todos os tempos.


É importante observar que o jogo será melhor em bons pontos: a jogabilidade cooperativa, por exemplo, terá um aspecto muito superior ao do Mario Galaxy - que era bem pobre. O jogo, porém, peca na trilha sonora - pouco memorável -, nos chefes - pouco variados e/ou interessantes - e, igualmente, na incapacidade geral de bater na obra prima que foi o Mario Galaxy.


De qualquer modo, é um jogo excelente e se encontra no pódio dos melhores jogos de plataforma da oitava geração. O aspecto mais impressionante é você pode jogar com duas telas simultâneas e o fato de que a função de toque na tela touchscreen do gamepad foi muito bem utilizada. Não cheguei a usar muito o modo cooperativo, porém ele comporta até quatro jogadores simultâneos. O que é bem interessante e, igualmente, singular. Talvez um dos pontos mais marcantes do jogo.


Mario 3D World é o primeiro jogo que zero em meu Wii U. Ele dá um gosto do que será o desempenho do console e do que gamepad - controle fantástico e de funções complexas - é capaz de fazer. É tentador desligar a televisão de vez em quando e jogar no "modo portátil". Certamente um jogo memorável, mesmo que não cumpra o padrão de qualidade posto no Nintendo Wii - console anterior - pelo Mario Galaxy.

domingo, 27 de novembro de 2022

Acabo de zerar "Castlevania Portrait of Ruin" (modo Richter) no DS (pelo 2DS)

 





Ah, lá estamos nós com mais uma análise de Castlevania. Dessa vez, zerei novamente o Portrait of Ruin, todavia no modo Richter. Sim, o mesmo Richter que aparece no Castlebania Symphony of the Night e Rondo of Blood. Nesse jogo, você poderá também jogar com Maria Renard - ela é criança.


Para ser bem sincero, o modo Richter foi mais divertido e desafiante. O modo irmãos usa e abusa da tela de toque do DS, mas devido a capacidade delas atacarem a longa distância, perde-se a dificuldade do jogo - que não é tão alta quanto a do Order of Ecclesia. Além disso, cada uma das irmãs tinha um único ataque e a jogabilidade era pouco variada. Nesse modo, pode-se aproveitar mais do jogo.


O melhor de tudo mesmo é desbravar o castelo do Drácula com personagens diferentes. Apesar de não ter tido uma história a ser contada, o acréscimo nunca é desvantajoso. O jogo está mais para um bônus recompensatório que aumenta em muito o fator replay. Dessa vez, upei meus personagens até o nível máximo (99).


Jogar Castlevania é sempre adentrar num universo a parte. Eu tenho honra de dizer que não só zerei esse jogo, como o platinei. Até agora não conheci ninguém que odeie ou desgoste do Castlevania como franquia, muito pelo contrário: todos se enchem de brilho nos olhos para comentar sobre essa gigante franquia do mundo dos games.

domingo, 13 de novembro de 2022

Acabo de zerar "Castlevania Portrait of Ruin" (modo irmãs) no DS (pelo 2DS)

 



Quando você zera esse Castlevania, ele habilita dois modos secundários. O modo Richter - que analisarei mais tarde - e o modo irmãs.

No modo irmãs, você joga com Stella e Loretta. Os eventos se passam antes da campanha principal. Nele você não tem acesso ao combate contra o Drácula, isto ocorre por elas perderem obrigatoriamente pra o Brauner. No fim, as duas se tornam vampiras. Não há como fugir desse destino trágico.

A jogabilidade com as duas é ligeiramente diferente da tradicional. As duas flutuam e atacam a distância. O que significa que o jogo ficou bem facilitado. Flutuar gasta energia e atacar igualmente. O ataque é executado tocando na tela touch.

Não há muitas novidades por aqui. O jogo permanece praticamente o mesmo, só muda que agora não dá pra usar itens ou melhorar armaduras. O único jeito de ficar mais poderoso é aumentando o nível das personagens e pegando aqueles itens que aumentam vida e magia. A zona especial ainda é desbloqueável.

Apesar da jogabilidade diferenciada, é custoso crer que esse modo se constitui como um acréscimo extremamente relevante ao jogo. Para ser sincero, o fato das personagens flutuarem e lançarem magias a longa distância torna tudo extremamente fácil.

domingo, 16 de outubro de 2022

Acabo de zerar "Castlevania Order of Ecclesia" no DS (no 2DS)

 



Lançado em 2008 para o DS, esse Castlevania é o que veio após o Portrait of Ruin (lançado em 2006). Espere aqui um jogo mais difícil que seus predecessores, já que ele mistura a fórmula de sucesso de Symphony of the Night com a dificuldade de Simon's Quest.

Para ser franco, eu inicialmente desgotei da dificuldade do jogo. Só que conforme progredia, sentia-me satisfeito em aprender o máximo número de estratégias possíveis para seguir em frente. O jogo exige mais do que uma mera habilidade motora para vencer os desafios apresentados, ele exige uma capacidade de pensar a longo prazo, uma capacidade de prever e reservar mantimentos, paradas estratégicas para aumento de níveis e capacidade de alterar em tempo real as habilidades da personagem.

O labor necessário para zerar esse jogo pode afastar os jogadores mais causais, porém jogadores hardcores que buscam um metroidvania bem feito e de dificuldade razoável encontrarão aqui um prato cheio. O jogo lembra, muitas vezes, um survival horror graças a dificuldade acentuada.

Quanto a história, não creio que ela seja das mais previsíveis. Para ser sincero, o jogo não se preocupa em ter um enredo como um dos fatores principais. O jogador não conseguirá, entretanto, avançar no jogo sem perceber o fio da história e nas possíveis conclusões que ela conduz. E, sim, prepare-se para buscar o final verdadeiro.

Ao terminar o jogo, vejo que foi uma longa jornada. Sinto-me grato, sou muito fã de metroidvanias e tenho um carinho especial pela franquia Castlevania - embora a Konami, produtora do game, não o tenha e o deixe no time de reserva.

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Acabo de zerar "Luigi's Mansion" no 3DS

 



Quando Luigi's Mansion foi lançado junto ao GameCube em vez de um jogo do Mario, os gamers tiveram uma incógnita em vez duma esperança de sucesso. Era um console da Nintendo entrando na sexta geração sem um jogo do Mario já disponível no começo de sua vida útil.

Não demorou muito para as pessoas perceberem que Luigi's Mansion não era um jogo ruim. Tanto que ele foi aclamado como uma das maiores vendas para o GameCube, ficando em quarto lugar no número de vendas. Só que a versão que joguei, como já devem ter percebido pelo título, é de 3DS e não de GameCube.

Com uma jogabilidade inovadora e expandindo o rico universo da franquia Mario, nesse jogo controlamos Luigi que busca seu irmão numa mansão mal assombrada. O jogo é focado mais na investigação e na sua capacidade de resolver enigmas do que na ação em si. Uma ótima pedida pra uma série como Mario que foca o jogador em movimentos precisos em que a ação ocorre nas plataformas desafiantes a todo momento. Se o jogo do Mario é uma jornada selvagem, o do Luigi é mais como um jogo de detetive poltergeist.

O jogo não é nem de longe tão difícil quanto um Zelda, só que nem por isso deixa de ter seu agrado. Você se divertirá inspecionando cada elemento e capturando os estranhos fantasmas que rondam a mansão. Toda essa jornada é condensada pelo espírito investigativo do jogador conjuntada a capacidade técnica de dar movimentos precisos quando necessário. Logicamente o jogo se estrutura também na pesquisa pela fraqueza dos adversários que se apresentam, tudo aqui é pensado e interativamente posto.

Ao terminar o jogo sou invadido com certa dose de felicidade. Sempre gostei mais do Luigi do que do Mario. Ver que nosso querido covarde enfrenta seus próprios medos para salvar o seu irmão dá uma dose de protagonismo ao rapaz e um pouco de diversidade de gameplay a franquia Mario como um todo. Com certeza um excelente jogo para se passar o tempo, não vai decepcionar quem busca uma nova experiência.

domingo, 21 de agosto de 2022

Acabo de zerar "Castlevania: Mirror of Fate" no 3DS

 



Após um longo tempo sem jogar um metroidvania, resolvi jogar essa iguaria no 3DS. Esse jogo tinha muitas críticas mistas, uns dizendo que era muito bom e outros dizendo que era muito ruim. Graças a isso, fiquei em dúvida e resolvi tardar a gameplay desse jogo enquanto jogava jogos mais bem avaliados. Digo-lhes: esse jogo é excelente.

Juntando elementos de metroidvania com hack and slash, Castlevania Mirror of Fate propõe uma experiência surreal com gráficos fenomenais e cinematográficos. Prepare-se para batalhas épicas e uma exploração de outro nível. O jogo se sai bem em reinventar o gênero metroidvania, tornando-o ainda mais refinado e apresentando gráficos cartunescos em 2,5D. Não só o jogo em si é belo, como sua jogabilidade é surpreendentemente fluida e responsiva.

Alguns acusaram esse jogo de ser curto, porém eu creio que eles não se dedicaram a andar pelo mapa completo. Talvez se eu tivesse seguido só com a intenção de zerar, sem o objetivo de ser minucioso e platinar o game, eu também achasse o jogo curto. Esse não foi meu caso: dediquei-me a ter a experiência completa que o jogo se propõe a oferecer.

Quanto a dificuldade: achei-a razoável. O jogo requer sempre uma série de movimentos para executar todas as suas funções. Qualquer coisa feita pelo personagem exige uma certa dose de cuidado técnico e isso causa uma certa estranheza e impressão de lentidão - mesmo que isso seja muito bem executado e fluído. Essa é uma razão que irrita alguns jogadores do jogo, todavia não achei ela irritante e até apreciei essa peculiaridade como uma boa adição e uma experiência singular.

Termino o jogo sabendo que apreciei uma obra prima dentro do último console portátil da Nintendo. Além de um dos melhores gráficos para o portátil da Big N, o jogo se destaca pela sua história marcante e sistema de batalha surreal. Recomendo o jogo a todos aqueles que buscam uma narrativa épica condensada com uma beleza artística e a brutalidade dum bom sistema de luta.

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Acabo de zerar "The Legend of Zelda: Ocarina of Time" no 3DS

 



"O fluxo do tempo é sempre cruel, sua velocidade é distinta para cada pessoa, mas ninguém pode mudar isto..."

Há muito tempo, há uma frase que é dita para cada um que se interessou apaixonadamente por videogames. Uma estranha frase. Dizem as lendas que havia um jogo que era considerado a maior obra prima dos jogos - recomendado a cada gamer e programador. Esse jogo era como as sinfonias de Mozart, ele era como "Crime e Castigo" de Dostoiévski, ele era o "Dom Casmurro" de Machado de Assis. A frase dizia que "jogue Ocarina do Tempo, o melhor jogo de todos os tempos".

Jogo videogame desde meus 5 anos de idade. Não demorou muito para que eu entrasse em contato com uma série de análises e dicas de jogos. Aliás, é graças aos videogames que peguei gosto pela literatura e pela carreira de escritor e intelectual. Um mundo inimaginável construía-se perante mim e eu ia crescendo ao lado das obras que jogava. Como num passe de mágica, interessei-me por ficção, filosofia, teologia, psicologia, jornalismo. Todo esse amadurecimento foi criado pela beleza dos jogos que me marcavam na cabeça e faziam-me desejar mais ardentemente a filocalia da vida intelectual.

Tardei anos para zerar esse jogo. O menino tolo e autista que vos fala passou por várias dificuldades na vida real. Só que sempre encontrei refúgio nos livros e nos jogos, por causa disso livrei-me da pulsão suicida. Só que havia a hora de me abrir ao melhor jogo de todos os tempos, era chegada a hora de apreciar a máxima iguaria. Quando esse tempo chegou, já tinha me formado em filosofia e publicado mais de dez livros anonimamente. O menino se tornou um homem.

Joguei Ocarina do Tempo como homem feito, mas com alma daquele menino que aos 5 anos de idade jogava Sonic no Mega Drive. A experiência foi fantástica, um retorno à infância mágica dos tempos de outrora. Muitas vezes, eu terminei jogos dizendo "fantástico". Só que dessa vez, digo outra frase: "muito obrigado". Eu agradeço pela fantástica experiencia que tive. Sou eternamente grato.

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Acabo de ler "A Guerra dos Consoles" de Blake J. Harris

 



Comecei a leitura pensando que teria algo de simples, um tanto de vulgaridade e quiçá uma camisa de deleitosa. Uma simples leitura de passar tempo, não? Estava completamente enganado, a complexidade e a forma com que a trama me envolvia me fascinaram por completo. Um livro sensacional, recomendado não só para o público gamer, mas também para estudantes de marketing, publicidade e propaganda, arte e tantas outras coisas mais.

Esse livro certamente me marcou. Não saberia dizer a honra que tive de lê-lo. A cada página uma nova curiosidade me era apresentada e mais eu sentia vontade de devorar o livro. Graças a história de Tom Kalinske, tornei-me um tanto mais seguista ao testemunhar toda essa história fantástica. Pena que tudo que foi feito em nome da SEGA, foi por ela mesma destruída. No fundo, a maior inimiga da SEGA era a própria SEGA. Mesmo assim, a luta da Nintendo vs SEGA na quarta geração de consoles não foi só louvável, foi épica e impactante. Qualquer pessoa que tenha lido o livro ou vivenciado o tempo saberá do que falo.

O fato dos jogos terem sofrido uma queda brutal e a Nintendo ter feito o mercado ressurgir das próprias cinzas é um feito e tanto. A ditadura monopólica criada por ela, nem tanto. A bravura com que a SEGA lutou contra a Nintendo, mudando eternamente o rumo dos games é uma outra história a qual nunca me esquecerei. Todavia a autosabotagem que a SEGA do Japão fez, em seu orgulho, para ferrar com a SEGA do EUA destruiu a empresa. O surgimento da Sony no mercado é uma outra história marcada pelo livro, uma história muito ousada, peculiar e interessantíssima - mesmo que o livro não aborde muito da quinta geração de videogames (PS1, Saturn e N64).

Tudo me deixou com um gosto de quero mais. O problema desse livro é que ele termina. Seu principal defeito é ausência de defeitos. E, no momento que escrevo, sinto-me feliz de tê-lo lido e saudades por ele ter terminado.

terça-feira, 26 de julho de 2022

Acabo de zerar "The Legend of Zelda: A Link Between Worlds" no 3DS

 



O mês nem terminou e eu zerei outro jogo da franquia Zelda. Se você se pergunta a razão do curto intervalo de tempo, a resposta, quiçá, seja meio óbvia: o Zelda no 3DS é uma continuação do Zelda do SNES. Isso me deixou curioso e louco para dar "continuidade" ao meu gameplay.

O que dizer desse jogo? Creio que tenha sido um dos zeldas que eu mais curti jogar. É um jogo viciante e eletrizante, a mecânica de "virar 2D" e entrar nas paredes é um acréscimo magnífico ao game. Outro fator que me motivou: os cenários são semelhantes ao clássico do Super Nintendo (A Link to the Past) - como não poderia deixar de ser. De restante, o de sempre: aqui o jogador terá de utilizar de sua inteligência para resolver as complexas masmorras. Mesmo que isso ocorra em outros zeldas, cada zelda tem um gostinho diferente e isso nunca cansa. Os gráficos inicialmente não me chamaram muita atenção, só que depois eu percebi a qualidade artística da obra.

A respeito da história: ela vai te surpreender. A história tem bastantes reviravoltas, o enredo é, de longe, extremamente interessante e o final só acrescenta um pouco de caos - embora tenha calmaria. Mesmo que o foco do jogo seja mais a gameplay do que a história em si - não, Zelda não é um filminho interativo -, vale a pena prestar atenção na história do jogo. Garanto que não se decepcionará. (Não, não darei spoiler).

E o sentimento após tudo isso? Sinto aquela sensação de dever cumprido. Zelda é uma franquia divertidíssima, todavia é também uma franquia complicada, complexa e exaustiva. Todas essas características juntas podem até parecer ruim, só que não: tudo apresenta um maravilhoso gosto ao terminar a obra visto que você de fato sente uma sensação mistura o épico, o nostálgico e a sensação de completude.

sexta-feira, 1 de julho de 2022

Acabo de zerar "Digimon Rumble Arena" do PS1

 



Esse foi o primeiro jogo que joguei no PS1. Joguei-o quando ainda era criança e, de tempos em tempos, zero ele de volta apenas pelo prazer de zerar um dos meus jogos prediletos. Esse estranho ritual, quase que religioso, sucede-se de ano a ano.

Por incrível que pareça, esse é o único jogo de luta que eu de fato gosto. Além de ser o jogo que mais zerei em toda minha vida. Considero sua jogabilidade simples, embora ela seja extremamente agradável. Os gráficos me encantam até hoje e eu simplesmente esperei anos para poder jogar o 2, quando joguei no GameCube (pelo Wii), senti-me imensamente decepcionado com a sua gameplay, desequilíbrio de personagens e digimons que se repetem. Embora os gráficos sejam bem bonitos.

Eu sempre me sinto agarrado a minha solitária, porém divertida, infância quando rejogo alguns joguinhos. Esse é um dos que mais me encanta, já que é um dos que eu apagava do Memory Card apenas para ter o prazer de zerar de novo. Parece que algumas coisas ficam pra sempre em nossas vidas. O gosto por um autor em específico, um livro que guardamos no coração, um determinado sabor de sorvete e, também, jogos que amamos jogar e rejogar.

Termino essa preciosa jogatina com a quase certeza que, se tudo der certo, jogá-lo-ei ano que vem novamente.

quarta-feira, 2 de março de 2022

Acabo de zerar "The Legend of Zelda: Twilight Princess" no GameCube (no Wii)

 



Esse é certamente o jogo mais difícil que eu zerei. E valeu cada segundo. O jogo é simplesmente uma obra de arte que usa todo poder do GameCube - sim, optei pela versão de GameCube, já que ela é mais difícil e o jogo foi criado originalmente nela. E se o jogo queria dar uma despedida honrosa ao nosso querido console em formato de cubo, esse foi o melhor enterro da história dos consoles.

Pra começar, esse Zelda é o mais sombrio de todos. Há quem pensa que trevas e Nintendo não combinem, mas esse jogo existe para provar o contrário. O aspecto sombrio, a ideia de viver num mundo imerso nas trevas, o tom maturo da história, as transformações em lobo, um mundo totalmente fragmentado pelo poder do mal... esse é um Zelda simplesmente único. Difícil acreditar que veio depois do infantil Wind Waker.

A frase da Zelda, no final do jogo, é simplesmente fantástica: "Luz e sombras são as duas faces da mesma moeda. Uma não pode viver sem a outra". O mundo das trevas e o mundo da luz só são ruins quando desarmônicos, na retidão são dialeticamente necessários. Ganondorf não é o mal por ser das trevas, mas por ser desequilibrado. A missão de Link nessa obra é restaurar o mundo em seu equilíbrio, não destruir as trevas. E a verdadeira representante das trevas, Midna, é uma pessoa boa. O desequilíbrio é o erro.

Sem dúvidas é um dos mais belos jogos que joguei. Como foi extremamente difícil, lembrar-me-ei dele como uma eterna conquista. Uma verdadeira obra de arte.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Acabo de zerar Zelda Skyward Sword no Wii

 



É difícil expressar com palavras do quanto me sinto ao terminar esse belo jogo. Apesar da maioria das pessoas dizerem que o Wii é/foi um console fraco, é possível ver que ele trouxe beleza inigualável perante os adversários de sua época - e nisso há uma velha frase de Dostoiévski demonstra toda razão (ou seria o amor?) do mundo: "a beleza salvará o mundo".


A Nintendo nesse jogo se esforçou em cada detalhe, não que seja o jogo perfeito, mas é um jogo extremamente belo. Chega a ser mais bonito que muitos jogos de Xbox 360 e PS3. O que a Nintendo não podia fazer por hardware, fez por esforço. Eu nunca cansei de notar, enquanto estive jogando, em cada esplêndido detalhe.


É um jogo difícil, requer muitas pausas e demora-se pra chegar em uma conclusão em vários momentos. Demorei mais de 50 horas pra zerar o jogo, foi árduo o meu esforço. Mesmo assim, o jogo é mais que um jogo, é uma experiência poética, é uma experiência mística. Resolver os enigmas, pensar logicamente, dar o enquadramento certo na espada, pensar e pensar de novo e de novo. Sim, é exaustivo, só que infinitamente recompensador. O próprio Ganon - vilão principal - reconhece isso em palavras mais ou menos assim: "você é um exemplar de sua espécie". 


Wii é um dos meus consoles favoritos, desde que o comprei, só me vejo satisfeito. Jogos como Mario Galaxy e The Legend of Zelda Skyward Sword ficarão marcados eternamente em minha memória. E digo isso sem eufemismo algum.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Acabo de zerar Ocean's Heart!





    Esse é um dos melhores jogos indies que já joguei. O fato dele remeter aos clássicos jogos do The Legend of Zelda é um adicional enorme. E o jogo cumpre seu papel de ser um jogo "estilo Zelda". Seu universo é riquíssimo e realmente vale a pena saber de sua história e fazer várias de suas missões secundárias.

    O jogo é visualmente belo, relembrando a era 16 bits (alô, Mega Drive e Super Nintendo), só que conta com efeitos visuais aprimorados. Quando joguei, senti uma enorme nostalgia que foi cumprida em cada longa hora do jogo. Tive que muitas vezes pensar, anotar, revisar pensamentos, olhar para as anotações e aprender um pouco mais de coordenadas - tudo o que eu faria jogando Zelda. Um simples diálogo muda tudo e "escutar atentamente os NPCs" é de importância crucial. Sério mesmo, já ignorei diálogos e acabei tendo que voltar atrás apenas para ler mais minuciosamente.

    O jogo em si não é tão longo, mas como você se perde em missões secundárias - que recompensam acentuadamente -, você acaba por jogar por horas e horas e dias e mais dias. Se eu pudesse dar uma dica, essa dica seria: faça as missões secundárias, simplesmente faça. A experiência das missões secundárias favorecem muito a jogabilidade geral do jogo.
Se eu tivesse que dar uma experiência negativa, essa seria: seus chefes são fáceis demais e a necessidade de pensar estrategicamente quase some do mapa mental quando falamos da dificuldade dos chefes - não que isso afete muito negativamente, mas é um fator que é importante para mim. Os chefes viram monstros padrões com algumas adições visuais.
É um jogo que vale muito a pena jogar e que roda em quase toda carroça que você ousar colocar o joguinho. Esse comentário é importante: seu PC fraco que só não morreu por sua piedade e falta de grana será "revitalizado" com essa experiência de gameplay.

    Sem dúvida é um jogo fantástico, com um enredo fascinante, que sabe entregar uma boa experiência geral e que entretém por dias. No final, ao olhar por tudo que chegamos a passar na história e gameplay, temos a sensação feliz de missão cumprida. Nos integramos no jogo e tornamo-nos participantes dele de forma definitiva. Amei!

sábado, 16 de outubro de 2021

Acabo de zerar Donald Duck: Goin' Quackers no GameCube.




    Acabo de zerar Donald Duck: Goin' Quackers no GameCube.

    Existem alterações substanciais na versão de Dreamcast/N64, na de PS1 e na de GameCube/PS2. Creio que na versão de PS1, os gráficos são bem mais simples e na versão de N64/Dreamcast, os gráficos são mais detalhados. Já a versão de GameCube/PS2, é basicamente um jogo completamente novo e bem mais difícil que a versão de Dreamcast/N64/PS1.

    Já vi pessoas dizendo que o mundo dos jogos morreu na sexta geração, que o resto é nota de rodapé. Tal como se falassem: a filosofia morreu com Aristóteles, o restante é nota de rodapé. Como devem imaginar, não sou dessa opinião. Minha geração predileta é a sétima, depois a quinta e depois a quarta. A sexta geração não me agradou tanto assim. E mesmo que me digam que a sétima geração é apenas uma geração que aprimorou a sexta, relegando-se a um papel pouco inventivo e demasiadamente secundário: creio que isso seja uma bobagem tremenda.

    A sexta geração de videogames é uma das gerações que menos gosto e apesar disso: amei o jogo. O jogo não é uma mera versão da sua versão de quinta geração passada para o PS1 e N64. E embora os gráficos do Dreamcast sejam lindos, a versão do Dreamcast é meramente uma versão de quinta geração aprimorada. Não que isso faça o jogo ser ruim, é um dos melhores jogos que joguei em toda a minha vida. Entrando facilmente no meu top 20.

    A versão de Donald Duck do GameCube é fantástico e como o GameCube tinha gráficos superiores ao PS2, era-se natural que o jogo em sua versão de GameCube tivesse gráficos ainda melhores e assim certamente o é. O jogo é bem mais difícil, mas não é uma dificuldade injusta ou desnecessária. Ganhamos uma boa quantidade de vida e o "manobrismo" é sempre bem recompensado. Poder-se-ia dizer-se que a versão lançada pro PS1/Dreamcast/N64 é como um passeio no shopping e a versão de GameCube/PS2 está mais para pular de paraquedas. O jogo é sempre radical, sempre fantástico e envolve todo tipo de manobra mirabolante.

    Tal como no Dreamcast, o jogo é curto. Então é melhor se concentrar em não apenas zerar, mas platinar o jogo. Assim terá um melhor aproveitamento e deleite. Concentre-se em fazer tudo o que o jogo oferece.

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Mais um metroidvania zerado!

 



    Nos últimos tempos estive jogando Shantae and the Pirate's Curse. Joguei em meu 2DS, que é meu pequenino xodó. E realmente comprar o 2DS valeu muito a pena. Para quem acompanha as postagens do blog, deve saber que sou um jovem bastante solitário e ter um prazer jogando videogame é uma das coisas que posso experienciar em minha rotina de pouco calor humano. Não que eu ligue tanto assim para a vida social, como autista prefiro até mesmo passar um tempo só. E passar o tempo só lendo e escrevendo ou jogando videogame é algo que eu sei fazer bem ou algo que creio fazer bem por fazer o tempo todo. 


    A experiência que tive com o jogo foi muito interessante, quebrou a minha forte rotina movida de castlevanias - não jogar Castlevania não é ruim, mas jogar o tempo todo enche o saco. Para sair um pouco da rotina que me prendeu por um bom tempo, fiz a escolha de jogar Shantae e amei a minha escolha. Creio que Shantae seja um jogo bastante carismático, bastante legal e de desenvolvimento intrigante. Não pude, é claro, experienciar todo o roteiro do jogo: meu espanhol é bastante rudimentar. Logo irei pular o comentário acerca do roteiro do jogo. Se você busca um bom jogo para jogar em seu 3/2DS, esse aqui com certeza vale muito a pena adquirir. 

    O que mais gostei do jogo foi o seu mundo, a sua arte e seus personagens. O mundo de Shantae é um mundo fantástico. Rico, cheio de detalhes e capaz de histórias impressionantes. Não joguei nenhum outro jogo da franquia. Só que pretendo jogar. Quando descobrimos uma boa franquia é como uma porta se abrisse, aí descobrimos não só uma boa franquia: descobrimos um mundo o qual queremos desbravar. E, de fato, quando jogamos o jogo queremos testemunhar mais do lindo mundo que vemos.

    Só que o jogo não é perfeito. Houveram, sim, coisas que achei negativas. Não gostar muito da forma sexualizada e apelativa em que as mulheres foram retratadas. Achei bastante forçada a forma em que elas são sexualizadas e isso pesou negativamente no jogo. Outra coisa que me deixou triste, foi a ausência de mais poderes e maior tempo de gameplay. E apesar de Shantae ser um metroidvania, o aumento de poderes não aumenta em muito o número de cenários desbloqueados. Na maior parte do tempo, utilizamos os novos poderes só para ir em alguns lugares que não podíamos ir antes e que não acrescentam em muita coisa. Essa ausência de cenários desbloqueados com mais itens para serem pegos, com mais poderes e com outras coisas me deixou triste. Além do pouco número de movimentos. Quando eu terminei, eu queria jogar mais. E olha que, segundo registrado, joguei o jogo por doze horas. Doze horas que me foram insatisfatórias, não no sentido ruim e sim no sentido de que eu queria jogar muito mais. Apesar dos detalhes anteriormente descritos, eu queria sinceramente jogar mais.

    Sou um fã de metroidvanias, quem leu meu texto anterior sabe bem disso. Devo dizer que Shantae é um excelente jogo e se encaixa muito bem no gênero. Não diria que é um "jogo obrigatório", pois isso não existe. Todavia diria que é um jogo altamente recomendado para quem gosta do gênero. Eu mesmo, depois dele, decidi que jogarei mais jogos dele. Meu único problema agora é que tenho um "vazio de gameplay" e preciso decidir qual será o próximo jogo que jogarei. Como sou alguém com gostos peculiares e hiperfocados graças ao meu autismo, talvez eu demore para escolher e gostar de outro jogo. Só que isso é um problema meu. Vejo-vos no próximo texto!

segunda-feira, 28 de junho de 2021

O que tenho jogado?

 


    Recentemente zerei o Mario 3D Land. Jogo que sempre me dá uma sensação mista. Creio que suas fases são muito bem feitas, muito memoráveis. Também creio que seu chefe final, em sua batalha final, é fantástica. É sempre um primor lembrar os detalhes de cada fase do jogo. É sempre um primor lembrar da batalha final. O jogo é belíssimo, um dos mais belos jogos do 3DS. Todavia custa-me considerá-lo um jogo perfeito. A maioria dos seus chefes é brochante e parece que estão lá tão apenas para dizer que "existem outros chefes além do Bowser no jogo". E é só isso mesmo. Não consigo me lembrar deles tal como me lembro dos chefes do Mario Galaxy (que é meu Mario predileto). E não há, também, grande diversidade de chefes. O jogo poderia ter, no mínimo, uma diversidade maior de chefes e um foco maior nessa parte. Fora que a trilha sonora não é nada memorável e só é uma "revisão" de jogos anteriores. E essa sensação mista que me deixou tíbio.


    Estive jogando Kirby Planet Robobot um pouco depois de zerar o Mario 3D Land. E realmente: esse é, a partir de agora, meu Kirby predileto. Quando zerei o Kirby do Wii, o Kirby Return to DreamLand, senti um gosto meio indiferente: eu não ligava muito se ia ou não zerar o jogo. Achava-o bem detalhado em muitos momentos, mas na maioria do tempo ele deixava a desejar. Até então meu Kirby predileto era o do Nintendinho, o Kirby Adventure. E esse Kirby entra nas memórias mais doces de minha infância. Zerei-o três vezes ou mais. Até hoje sinto saudades de lembrar do Kirby pegando a espada e lutando contra o Meta Knight e a forma como a tela piscava. Agora consigo olhar com bons olhos outro Kirby e esse Kirby é extremamente criativo e entrega um produto sempre memorável. Esse é o Kirby Planet Robobot. Quando zerá-lo, escreverei mais sobre ele.