Nome:
Project 2025
Democracy at Risk: TRUMP and the Future of U.S. Politics.
Autor:
John Madison
Aviso:
Essa análise vai do Capítulo 1 ao 4.
O desenvolvimento do Projeto 2025 tem chamado a atenção não só nos Estados Unidos da América, como também no mundo todo. Por tal razão, resolvi iniciar uma série de leituras para compreender mais sobre o tema. Para quem se interessar, todas as leituras correlatas ao Projeto 2025 serão lançadas com o marcador "Project 2025", inclusive aquelas que são "expansões" para a melhor compreensão do debate. Recomendo também, antes da leitura de qualquer texto daqui, a leitura do "Agnosticismo Metodológico".
O próximo governo dos Estados Unidos tem os seguintes nortes: liberdade individual, governo limitado e soberania nacional. Existirão uma série de reformas. Sejam essas econômicas, militares, nas leis de migração, no tratante aos trabalhadores do Estado, na educação.
Algumas características:
– Desburocratização;
– Revisão das leis de imigração;
– Redução de impostos;
– Educação sem doutrinação e promotora dos valores americanos;
– Reforma do sistema de saúde baseada em leis de mercado;
– Responsabilidade individual;
– Modernização das Forças Armadas e da Segurança Nacional;
– Competição com a China.
Uma das principais características que chamam a atenção no documento é a semelhança entre o que foi o governo de Ronald Reagan e o que será o governo de Donald Trump. Além disso, é dito que Ronald Reagan seguiu o planejamento de Heritage Foundation e que Donald Trump também seguirá. Embora sejam planos diferentes, adaptados a realidades históricas diferentes.
Quanto a divisão de poderes, serão estabelecidos limites constitucionais para o legislativo, para o executivo e para o judiciário. Além disso, o federalismo será reforçado para maiores ações locais e autonomia entre as regiões.
Educação e Trabalho:
Existirá um programa educacional especial voltado a promoção da ciência, da tecnologia, da engenharia e da matemática. Fora isso, se priorizará a maior escolha das famílias quanto a educação dos filhos e uma educação mais voltada as transformações que ocorrem no mercado de trabalho.
– Inovação tecnológica para manter soberania;
– Aumento das capacidades nucleares;
China:
Segurança interna:
Em relação a segurança interna, a imigração e a infraestrutura adentram. Os EUA têm encontrado um problema constante com imigrantes ilegais e com infraestrutura sucateada. Problemas que se não forem corrigidos, podem levar a ruína do Estado americano. Para tal, o documento pontua algumas necessidades:
Proteção Contra Influência Externa e Informação:
O documento também fala acerca da influência externa e dos serviços de informação para a segurança nacional. Além de não medir esforços sobre uma parceria com os aliados para o aumento da qualidade tecnológica para dar respostas rápidas contra agentes adversários. O autor lembra do período em que os EUA confrontou a União Soviética, também citou a era da guerra contra as ações terroristas e adentra na chamada "Segunda Guerra Fria" contra a China. Para uma maior segurança nacional, os seguintes movimentos serão tomados:
– Procurar a integridade de uma informação;
– Descobrir campanhas de desinformação e propaganda;
– Assegurar um sistema de votos seguro;
– Promoção da cultura da vigilância;
– Maior vigilância em redes sociais para possíveis táticas de subversão de agentes externos.
Respeito aos Direitos Civis:
A constante tensão entre a necessidade de proteger os Estados Unidos e os direitos civis para assegurar a liberdade dos indivíduos requer um questionamento frequente acerca das ações que serão tomadas para não prejudicar os lados dessa balança entre segurança e liberdade. O documento fala sobre transparência e respeito aos padrões de ética.