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domingo, 19 de janeiro de 2025

Acabo de ler "Rebooting the American System" de American Compass (lido em inglês/parte 2)

 


Nome:

Rebooting the American System


Autor:

– American Compass;

– Tom Cotton.


Nenhuma nação pode ser considerada verdadeiramente livre se não tem uma indústria forte o suficiente para suprir o essencial. Nenhuma nação pode ser considerada livre se não é capaz de fabricar aquilo que lhe é essencial, em especial no suprimento militar. Nenhuma nação pode ser considerada livre se os instrumentos essenciais da sua defesa nacional estão sujeitos a especulação de indivíduos ou de nações estrangeiras. Visto que indivíduos particulares seguem seus próprios interesses e nações estrangeiras pensam em defender a si mesmas e a perseguir seus próprios interesses.


A razão do surgimento do Banco Central nos Estados Unidos não era outra: a construção de uma indústria forte para assegurar a independência do seu próprio país frente a ameças externas. Em outras palavras, a segurança de uma nação depende da própria nação, visto que a confiança em fatores externos é prejudicial: países e indivíduos particulares estão na busca dos seus próprios interesses. A segurança nacional é de importância e interesse nacional, não pode correr riscos e nem se deixar levar por uma vaidade.


Durante o período da covid, máscaras respiratórias e medicamentos básicos ficaram a mercê da China, nação inimiga e hostil aos interesses dos Estados Unidos. Para piorar a situação americana, a China era o centro de suprimento global. A China vem colocado tecnologia avançada na comunicação em prol de agentes de espionagem chineses. As pretensões chinesas variam, mas podem ser descritas:

  1. Tecnologia avançada;
  2. Economia forte;
  3. Destruir a ordem americana global;
  4. Tecnologia avançada, sobretudo de duplo uso;
  5. Roubo de propriedades intelectuais.
A China foi considerado um parceiro estratégico durante a Primeira Guerra Fria. Atualmente estamos na Segunda Guerra Fria. Os Estados Unidos precisam passar por alguns processos para conseguirem se preparar para a Segunda Guerra Fria. Entre eles:

  1. Construção de uma força militar mais potente e em constante atualização;
  2. O governo federal deve fazer investimentos estratégicos em tecnologia avançada e em infraestrutura crítica;
  3. Aumentar o investimento federal em pesquisa e em desenvolvimento de forma continuada;
  4. Trazer de volta: medicina, semicondutores e tudo que for essencial;
  5. Correlacionar a protagonismo estratégico do governo a um capitalismo dinâmico para uma robusta economia nacional.
O mundo de hoje é um mundo em que duas potências (Estados Unidos e China) voltam a se confrontar numa guerra fria. A Segunda Guerra Fria já é realidade. Esse processo não pode ser ignorado. Ele influenciará todos os dias da nossa vida.

sábado, 18 de janeiro de 2025

Acabo de ler "Rebooting the American System" de American Compass (lido em inglês/parte 1)

 


Nome:

Rebooting the American System


Autor:

– American Compass;

– Marco Rubio.


A crise gerada pelo coronavírus levou a grandes reflexões mundiais. Não só pela questão dos chamados lockdowns e tudo que permeava as questões sobre a preferência do bem comum, dos direitos individuais ou do autoritarismo governamental. Questões econômicas também surgiram. Vários governos endossaram uma ampliação do papel do estado e outros falaram sobre como essa ampliação era nociva. Muitos falaram sobre o custo econômico das medidas e sobre a capacidade de recuperar a atividade econômica dos seus países. Nos Estados Unidos, essa discussão não foi diferente – teve as suas especificações próprias, tal como em qualquer outro país.


O documento que tenho instalado nos arquivos do meu celular é diferente. Usualmente se correlaciona muito o conservadorismo americano com uma espécie de suspeita geral para com o tamanho do estado e para com o poder que o estado possui. Conservadores americanos endossam um estado menor que os democratas. Pois bem, a reflexão da American Compass é fruto da discussão dos impactos do coronavírus. A lição que alguns conservadores americanos extraíram da crise foi a correlação entre segurança nacional e economia, levando a um apontamento da necessidade de uma soberania econômica, sobretudo nos setores estratégicos e cruciais para a segurança dos Estados Unidos da América.


Durante o período pandêmico, os Estados Unidos dependeram fortemente da produção industrial chinesa para cobrir as necessidades que surgiram graças aos impactos do coronavírus. Porém essa dependência da China foi construída graças a políticas econômicas que enfatizaram o papel da iniciativa privada como peça central na atividade econômica. Com base nas vantagens comparativas, o mercado preferiu produzir onde era mais barato e, naquele momento, a produção mais barata era na China. Graças a isso, muitas empresas americanas deixaram de empregar americanos e começaram a produzir uma série de itens dentro da China. Acontece que, durante o período pandêmico, os Estados Unidos ficou com a dependência da China para ter acesso a medicamentos e até mesmo para máscaras.


É evidente que a dependência crescente para com a China antecede o período pandêmico. E essa dependência, cada vez mais crescente, leva a um alerta sobre a segurança nacional dos Estados Unidos da América. Não só aos Estados Unidos da América, mas também para qualquer país do mundo que acredite que possa confiar setores estratégicos da soberania nacional para outro país. Não há como uma nação ser soberana e extremamente frágil naquilo que é essencial para o exercício da soberania dentro do próprio país.


Hoje em dia, os Estados Unidos não dependem da China tão somente para o acesso a medicamentos essenciais. Os Estados Unidos também dependem da China para a produção de produtos de alta tecnologia. Seja em matéria de produtos concernentes a segurança nacional, seja em minerais raros, seja em recursos integrados. Isso gera uma série dúvida a respeito dos Estados Unidos conseguir manter a sua soberania e se ele conseguirá vencer a China se a sua dependência se tornou cada vez crescente.


A reflexão que os conservadores americanos tiveram levou as seguintes conclusões:

1. Os Estados Unidos precisam autossuficiência na produção de suprimentos medicais;

2. É preciso criar uma política que seja a favor da empresa americana;

3. É preciso identificar quais setores econômicos são vitais para os Estados Unidos e proteger, incentivar e desenvolver setores de interesse nacional;

4. Restaurar e reestabelecer trabalhos na maioria crítica dos setores manufaturados.


Creio que todas essas reflexões não são só de interesse especial nos Estados Unidos. Essas reflexões são universais no tratante a qualquer país que ouse sonhar uma política verdadeiramente soberana. A soberania que não se baseie numa autossuficiência em setores críticos é autocontraditória para consigo mesma.