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quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Acabo de ler "Campus Battlefield" de Charlie Kirk (lido em inglês/Parte 4)

 


Nome:

CAMPUS BATTLEFIELD

HOW CONSERVATIVES CAN WIN THE BATTLE ON CAMPUS AND WHY IT MATTERS


Autor:

Charlie Kirk


Se houvesse uma palavra que definisse a retórica das universidades americanas e o seu programa, essa palavra seria: diversidade. Evidentemente não é uma "diversidade" de pensamento. A diversidade são entre as diferentes colorações de vermelho e as diferentes versões de liberalismo. Sem nunca adentrar, é claro, numa tonalidade mais azul ou conservadora.


Quando John Stuart Mill falava de liberdade, ele falava de uma liberdade diferente. Essa liberdade seria uma liberdade em que a própria liberdade do outro, apesar de indigesta para nós em muitos casos, era considerada. Já que a liberdade também é a liberdade de antagonismo, embora não seja a liberdade de destruição. O debate, quando saudável, aprimora os dois debatentes mesmo quando não há um consenso sobre determinado ponto.


Em vez do livre-exame e da livre argumentação, temos o exato oposto. Pessoas esperando para serem ofendidas e, logo que ofendidas, esperando a oportunidade para a destruição do adversário. Seja por meios legais, seja por meio do grito e da violência das hordas. Esse desenvolvimento pareceria improvável num ambiente ditado pelo debate como é a academia. A mesma academia que fala sobre a "cruel censura" da Igreja Católica nos tempos da Idade Média e da "mentalidade repressora" da inquisição.


O fundamento da democracia não é o que consideramos mais puro e belo em nosso próprio coração. O fundamento da democracia é aquilo que está dentro de nós em diálogo com o outro. A sociedade aberta, por assim dizer, prospera quando estamos numa posição dialógica e dialética. É o debate e a fala que constituem, a rigor, a democracia. A democracia é um esforço de abertura, não um conjunto de pessoas esclarecidas que se creem abertas e, por tal razão, não se abrem ao debate.


Anteriormente se havia estabelecido o que seria uma linguagem de ódio e o que seria uma linguagem mais "comum". Hoje temos uma abordagem que fica a mercê de um mero sentimento. Todo discurso, a depender do grupo favorecido, pode ser encarado como "ofensivo" a depender não mais de classificações precisas, mas de prosaicos sentimentos.

terça-feira, 22 de outubro de 2024

Acabo de ler "Campus Battlefield" de Charlie Kirk (lido em inglês/Parte 3)


 Nome:

CAMPUS BATTLEFIELD

HOW CONSERVATIVES CAN WIN THE BATTLE ON CAMPUS AND WHY IT MATTERS


Autor:

Charlie Kirk


O movimento da nova esquerda americana começou com a defesa da liberdade de expressão. Isso pode parecer errado ou, no mínimo, irônico. Hoje em dia, a nova esquerda americana vai se tornando, pouco a pouco, uma traidora de todos os valores que a fundaram. A nova esquerda começou com pautas envolvendo a descentralização, a liberdade de expressão, a busca por uma sociedade menos autoritária. Hoje em dia, ela caminha lentamente para o oposto disso.


Estamos caminhando para um ponto em que um discurso descaradamente racista e um discurso meramente "liberal" – não no sentido americano, mas no sentido geral – não apresentam diferença alguma em "ofensividade" para certos grupos. Pode ser que, num futuro, a própria criminalização prévia de emissão de opinião seja uma prática comum.


Se torna cada vez mais comum atos de violência dentro do ambiente universitário. Esses atos de violência usualmente são cometidos por pessoas que se creem, notoriamente, contra todo tipo de violência e a favor do amor e da empatia. Todavia é muito difícil crer em tal crença, haja visto a própria neoinquisição que surge nos centros mais supostamente civilizados do planeta – as universidades.


A última missão da universidade é a exposição as mais diversas formas de pensamento. Ao proibirmos os mais diversos pontos de vista em virtude de uma crença que acreditamos ser melhor, decaímos enquanto acadêmicos. Ademais, sem uma abertura epistemológica, não se é possível aumentar a liberdade de escolha. As universidades correm o risco de se tornarem estéreis em nome das boas intenções.


A educação em país livre requer uma liberdade discursiva. O livre debate é um dos requisitos fundamentais do autogoverno. Sem ele, é impossível falar de liberdade e de democracia dentro de um país. Em que país há democracia efetiva sem que exista, por assim dizer, um livre debate que possibilita a própria escolha democrática? Dentro dos academias, o livre debate é essencial. Não há pesquisa real sem liberdade de investigação, de pensamento,  de debate.