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domingo, 6 de julho de 2025

Acabo de ler "It's time to embrace memetic warfare" de Jeff Giesea (lido em inglês)

 


Nome:

IT’S TIME TO EMBRACE MEMETIC WARFARE


Autor:

Jeff Giesea


Trolls são um problema em todos os casos? Talvez não. O estudo de Jeff Giesea apresenta uma nova forma de ver a arte da trollagem. A trollagem pode ser empregada, pela própria OTAN, para destruir o apelo e a moral de um inimigo comum. No mundo de hoje, a trollagem é uma arte que pode ser extremamente útil na comunicação estratégica.


Pensando acerca da "guerra memética" e da "guerra em guerrilha", podemos ver um desdobramento interessante. Visto que a guerra memética pode muito bem assumir a forma de uma guerrilha virtual. Os trolls da internet assumem um papel interessante e armificado nessa forma de jogatina de guerra ou guerra gamificada, podendo ser extremamente úteis se cooptados ou se suas técnicas forem empregadas.


Podemos dizer que as trolls farms, na lógica da guerra memética, apresentam uma visão extremamente potencial em períodos decisivos (como nas eleições). É uma forma de manifestar e conduzir um debate público, alterando as percepções, de modo que a guerra informacional seja conduzida de forma vantajosa para aquele que deter a melhor forma de armificar a informação dentro da lógica da guerra informacional. 


Quanto mais alguém estudar sobre a guerra memética, mais alguém é capaz de utilizar isso de forma estratégica e coordenada, levando um aumento de eficiência no emprego das técnicas. O inimigo-alvo pode ser destroçado, interrompido e subvertido pela lógica da guerra memética.

quinta-feira, 3 de julho de 2025

Acabo de ler "Transmedia storytelling and memetic warfare" de Roman e Dariya (lido em inglês)

 



Nome:

Transmedia storytelling and memetic warfare: Ukraine’s wartime public diplomacy


Autores:

Roman Horbyk;

Dariya Orlova.


Num mundo onde temos várias ou múltiplas visões de mundo, a narrativa — quando poderosa e eficiente — é uma das armas centrais na estratégia comunicacional. Nessa guerra que ocorre na Ucrânia e na Rússia, isso vem sido particularmente bem demonstrado.


Na guerra que presentemente vemos, vimos um país que era visto como dividido e corrupto surgir com a imagem épica de país unificado, de um pequeno Davi enfrentando o Golias. Enquanto os russos preparavam o foreshadowing (um elemento narrativa que insere o próximo passo antecipadamente), Zelensky já sabia a importância de uma boa narrativa.


Nessa guerra, as imagens meméticas que iam se construindo e delineando substituiam toda área cinzenta do debate. A complexidade do debate é, até agora, substituída por um robusto, mas simplificante, exercício de storytelling. O jornalismo é feito de arma e não de mecanismo informacional — isso não é uma novidade, mas na era da guerra de quinta geração, isso vai aos extremos.


Creio que no tempo moderno, a grande lição é compreender a centralidade narrativa, como ela impacta os vieses cognitivos e como ela impacta diferentes grupos religiosos, étnicos e políticos. Podemos correr o risco de estarmos sendo feitos de tolos por diferentes lados.