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terça-feira, 2 de dezembro de 2025

/cc/ #1 — O MOVIMENTO REDPILL DEVE SER CRIMINALIZADO!





/cc/ = copicolas que eu criei pois estava de saco cheio de repetir as mesmas coisas.


/cc/

FEMINISMO E REDPILL SÃO EQUIPARÁVEIS?


Redpill nasceu no /pol/ do 4chan. E sabe qual o pack que acompanha a redpill?

- Nazismo;

- Fascismo;

- Racismo;

- Antissemitismo;

- Pró-ped...


Sim, essa é a base real e a ideologia redpill real. Não importa o quanto os redpills tentem esconder. Não adianta criar um "redpill" focado "só na misoginia" e dar algum ar de respeitabilidade.


Enquanto isso, o movimento feminista surgiu para dar condições iguais para mulheres. Não há comparação.

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

NGL #15 — Vergonha de parecer mulher...

 


Faça suas perguntas anônimas: https://ngl.link/lunemcordis


O que te fez pensar por um momento sequer que me comparar com uma mulher soaria ofensivo?


O que te fez pensar que eu teria vergonha de ser ou parecer uma mulher?


O que te fez pensar que isso é uma forma de demonstrar que estou em uma posição inferioridade?


Pressupor isso é acreditar que eu acredito na superioridade masculina, tomando a feminilidade como ofensa. E diferentemente de você, eu nem por um momento sequer acreditei nessa crença estúpida. Até porque eu tenho algo que você não tem: cérebro.

domingo, 25 de agosto de 2024

Acabo de ler "Afeminação, hipermasculinidade e hierarquia" de Mozer e Helder (Parte 2)

 



NOME:

Afeminação, hipermasculinidade e hierarquia

AUTORES:

Mozer de Miranda Ramos;

Elder Cerqueira-Santos.

No Brasil, existe uma hierarquização de performática de gênero. Essa hierarquização tem algumas camadas. Se em primeiro lugar se encontra o homem heterossexual e másculo, em lugares inferiores se encontrariam o homem heterossexual de índole mais tímida e o homem heterossexual menos encaixado nas definições de masculinidade exuberante. Logo viriam os bissexuais que esconderiam a bissexualidade e tomariam uma vida dupla, marcada pela contradição e ocultamento. Também haveria o binarismo do macho/bicha, onde os ativos estariam acima dos passivos, os efeminados estariam abaixo dos machos. Ser macho e ativo seria tudo.


A questão problemática que vemos aí não se revela logo de cara. Ser efeminado não é o mesmo que ser passivo. Ser passivo não é o mesmo que ser efeminado. Aliás, hoje em dia existem muitos heterossexuais que curtem inversão de papéis. Essa ligação entre passividade-feminilidade revela uma inconsciente construção social acerca dos papéis de gênero e, até mesmo, a ideia de que mulheres são inferiores aos homens, visto que são, quase em totalidade, "passivas". A ideia de passividade-feminilidade também traduz um importante conflito de gênero: quanto mais longe um homem estiver duma mulher, mais hierarquicamente bem posicionado ele está. Essa é uma misoginia oculta muito bem estudado pela militância feminista. O que vemos é a valorização de uma figura bem clássica em nosso imaginário social: heterossexual, ativo, masculino e macho.


Como podemos vislumbrar, muitas das vezes o imaginário do homem homossexual ou bissexual se confunde com o imaginário do homem heterossexual. A ideia de superioridade do homem másculo e ativo contraposta à inferioridade do homem efeminado e passivo representa uma reprodução, mesmo que inconsciente, do machismo hétero-patriarcal. Esse inconsciente é fundamentalmente misógino e é um ponto que serve para alienação e incapacitação não só dos homens bissexuais e homossexuais, como da comunidade LGBT como um todo. Ela é uma misoginia internalizada que servirá sempre para se curvar à heteronormatividade. Representa também uma estratificação social em que o macho bi/gay se encontra acima do efeminado, levando a choques internos – além de comportamentos tóxicos – no seio da comunidade.