Nome:
Transmedia storytelling and memetic warfare: Ukraine’s wartime public diplomacy
Autores:
Roman Horbyk;
Dariya Orlova.
Num mundo onde temos várias ou múltiplas visões de mundo, a narrativa — quando poderosa e eficiente — é uma das armas centrais na estratégia comunicacional. Nessa guerra que ocorre na Ucrânia e na Rússia, isso vem sido particularmente bem demonstrado.
Na guerra que presentemente vemos, vimos um país que era visto como dividido e corrupto surgir com a imagem épica de país unificado, de um pequeno Davi enfrentando o Golias. Enquanto os russos preparavam o foreshadowing (um elemento narrativa que insere o próximo passo antecipadamente), Zelensky já sabia a importância de uma boa narrativa.
Nessa guerra, as imagens meméticas que iam se construindo e delineando substituiam toda área cinzenta do debate. A complexidade do debate é, até agora, substituída por um robusto, mas simplificante, exercício de storytelling. O jornalismo é feito de arma e não de mecanismo informacional — isso não é uma novidade, mas na era da guerra de quinta geração, isso vai aos extremos.
Creio que no tempo moderno, a grande lição é compreender a centralidade narrativa, como ela impacta os vieses cognitivos e como ela impacta diferentes grupos religiosos, étnicos e políticos. Podemos correr o risco de estarmos sendo feitos de tolos por diferentes lados.
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