terça-feira, 5 de agosto de 2025

Acabo de ler "The Conservative Mind" de Russell Kirk (lido em Inglês/Parte 1)


 

Nome:

The Conservative Mind


Autor:

Russell Kirk


Tardei muito para analisar esse livro. Pretendo lê-lo de pouco a pouco. Bem devagar. Fragmentando cada análise. É evidente que tentarei trazer os pontos principais. No entanto, preciso dizer que algumas análises serão menores e outras maiores. Quero trazer reflexões essenciais sobre esse livro, não me alongando muito.


O conservador e o conservadorismo são palavras muito ditas e pouco compreendidas. O partido conservador já foi chamado de "Partido Estúpido". O conservadorismo agrega todo um punhado de gente. O conservador pode ser tanto um homem pouco culto como um homem muito culto. Sendo sincero, a aversão a mudanças radicais é um sentimento muito comum para a população. Isso traz um respaldo ao pensamento conservador ao menos tempo que lhe traz a desvantagem intelectual de ter uma maioria de pessoas incultas em seu movimento.


O conservador é avesso a mudanças radicais. Ele se questiona quais sombras ele possui e quais sombras ele persegue — ele não crê na sociedade perfeita e angelical, não se vê como um anjo, tampouco vê os seus semelhantes como anjos. Todavia o conservador não é inteiramente avesso a mudanças. Ele precisa manter uma estrurura que tenha uma mudança e uma preservação — é uma linha tênue.


O conservadorismo, ao contrário das ideologias, não tem um fixo e imutável corpo dogmático. Ele tem por princípio um aversão a mudanças integrais e crê na sociedade como um corpo espiritual. A sociedade possui um corpo transcendental, as pessoas estão ligadas de geração a geração. Além disso, as pessoas que compõem a sociedade são diferentes umas das outras e devemos respeitar essas diferenças. 


Qualquer iniciativa que apareça com um design abstrato para alterar toda a sociedade exige um poder absoluto e um poder absoluto é algo que faz com que o Leviatã (Estado) se torne tirânico. É por essa razão que o conservador teme que o Estado tenha todas as propriedades para si.


Os sistemas de pensamentos radicais, ao contrário dos conservadores, acreditam num ilimitado progresso social e na perfectibilidade infinita do homem. Eles possuem uma aversão a tradição. Acreditam na politização e "economicação" de tudo e todas as coisas. 


Se podemos traçar de forma simples a diferença entre um conservador e um radical, poderíamos dizê-la da seguinte forma: o radical tem amor ao novo, o conservador une uma geração a outra.

Acabo de ler "Direitos humanos, democracia e desenvolvimento" de Boaventura e Chauí (Parte 1)

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