Livro:
A UDN e o Udenismo
Autora:
Maria Victoria Benevides
Nesse ponto do livro, a autora fala sobre as diversas separações que existiram dentro do movimento.
A facção mineira aliou-se ao ex-presidente Arthur Bernardes para formar o Partido Republicano. Os grupos de São Paulo, Maranhão (Lino Machado), Pernambuco (Eurico de Souza) o acompanharam. Já o grupo gaúcho (Raul Pillo) formaram o Partido Libertador. De qualquer forma, houve a chamada "Oposições Coligadas" que reuniam UDN-PR-PL.
O Partido Libertador, chamado de ala angélica da UDN pelo Adauto Lúcio Cardoso, acompanharia quase todas as posições da UDN, além da defesa do regime parlamentarista. Já o PR (Partido Republicano) ficaria beneficiando ora a UDN, ora o PSD.
Adhemar de Bardos abandonaria a UDN para fundar em São Paulo o PRP (Partido Republicano Progressista) que posteriormente adquiriria o nome de Partido Social Progressista.
É historicamente interessante observar que udenistas e ademaristas se uniriam entre 1962 e 1964 para falar sobre os perigos do janguismo e da subversão comunista.
Os socialistas da Esquerda Democrática (ED) se separariam da UDN, mesmo com os apelos do Virgílio de Mello Franco, criando o Partido Socialista Brasileiro com a presidência de João Mangabeira.
Virgílio de Mello Franco, um dos principais conspiradores pré-45 e um dos mais inspirados ideólogos da UDN, morreria assassinado em outubro de 1948.