domingo, 18 de setembro de 2022

Acabo de zerar "Castlevania Symphony of the Night" no PlayStation 1

 



"A única coisa necessária para o triunfo do mal é que os homens bons não façam nada"
Edmund Burke

"Pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderá dar em troca de sua alma?"
Matheus 16:26

"O que é um homem? Uma pequena pilha de segredos miserável!"
Drácula

Poucos jogos chegam ao grau de maestria de Castlevania Symphony of the Night. Um jogo de PS1 em 2d, saindo duma geração que focou quase inteiramente no 3D - com exceção do Sega Saturn, mesmo que isso o tenha feito fracassar em vendas. De qualquer modo, esse jogo é uma obra prima e assim deve ser considerado.

Quando joguei esse jogo pela primeira vez, tinha 11 ou 12 anos. Foi paixão a primeira vista. Quando descobri que zerei ele de forma errada, visto que só tinha feito metade do jogo, foi outro choque. Além de todo o Castelo, tinha um castelo reverso. Ou seja, zere o primeiro castelo e vá pro segundo que está inteiramente de ponta cabeça.

Nesse jogo, ao contrário dos outros, você joga com o filho do Drácula. Esse que tem o nome de seu pai de trás pra frente: Alucard. É uma jornada de uma briga familiar, onde um filho confrontará a alma corrompida do pai. Uma luta que se define pelo poder do amor, já que o homem que não mais ama perdeu sua alma.

Uma jornada de purificação estóica em que o protagonista junta poderes para ser capaz de derrotar seu pai. Esse que é ressuscitado de tempos em tempos pelos miseráveis homens em sua ânsia por poder. Com gráficos exuberantes e polidos que, até hoje, demonstram extremo vigor e são compatíveis com um olhar despido de falhas.

Jogar esse jogo novamente não é só um retorno nostálgico a uma infância. É toda uma apreciação artística de um jogo que criou o gênero metroidvania. Jogo esse que se encontrará sempre em meu top 10.

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