domingo, 27 de outubro de 2024

Acabo de ler "Campus Battlefield" de Charlie Kirk (lido em inglês/Parte 15)


Nome:

CAMPUS BATTLEFIELD

HOW CONSERVATIVES CAN WIN THE BATTLE ON CAMPUS AND WHY IT MATTERS


Autor:

Charlie Kirk


A distorção se tornou uma gravidade nos ambientes universitários. A diversidade, por exemplo, não é enquadrada mais como poderia ser, mas como apenas um monte de pessoas de diferentes quadros geográficos, sexualidades, gêneros... Mas todas com as mesmas ideias.


Hoje em dia, se pode dizer que a "separação dos poderes" é algo ofensivo. Como chegamos a tal ponto de distorção argumentativa? Aparentemente, tudo adentrou numa nova era linguística em que tudo o que aparece, em aparece numa forma intoxicada pelas distorções mais profundas para fins narrativo-ideológicos.


O debate, tal como alertado na análise anterior, é previamente moralizado de forma excessiva. É evidente que a modalidade do debate deve ser assegurada, todavia há uma questão: a própria moralização do debate é feita para fins imorais. A moralização não existe para que o debate seja bom ou para que não entremos num extremismo anti-humanitário, a moralização é feita como uma criminalização de outros pontos de vista antes mesmo que eles sejam anunciados. Só pontos de vista daqueles que iniciaram essa campanha "moralizatória" são possíveis dentro desse debate regulado pela falsa moralização.


A questão não é a defesa de gente racista, de gente LGBTfóbica ou, simplesmente, a defesa de pessoas intolerantes. A questão é que a arma da moralização para combater determinados comportamentos é usualmente utilizada não só para criminalizar o bestialógico nazismo e/ou o supremacismo branco, é utilizado para censurar todos aqueles que possuem apontamentos liberais clássicos ou conservadores. Até pontos de vista mais tradicionais, associados a uma mentalidade religiosa, podem ser potencialmente censurados. Entregam-nos, dia após dia, falsas noções do que se quer fazer. Depois disso, acabam atacando grupos a mais nesses pacotes de expansão não anunciados, mas previamente deliberados.


Não é um acaso que a palavra "fascista" acabou sofrendo uma relativização terminológica tão imensa nos últimos anos. Ela foi relativizada para posteriormente ser aplicada a uma série de grupos que precisamente nada têm a ver com o fascismo. Se o fascismo hoje abarca uma série de agrupamentos não-fascistas, quando existe uma pressão para combater o fascismo, adentramos num ataque a uma série de grupos que mesmo não sendo fascistas precisam ser combatidos – seja pela força aparato repressivo do Estado, seja pela força da sociedade organizada.


Pense na união dessas ações: relativização terminológica do fascismo + nova classificação de vários grupos como fascistas + necessidade de combater o fascismo. O que teremos, nessa conjuntura, não é uma sociedade melhor e "menos fascista", mas sim uma sociedade que reprime vários grupos não-fascistas e, até mesmo, antifascistas com a alegação de que eles são fascistas. Se isso ocorre, temos uma engenharia social monstruosa e a criação de um Estado policial que em nome de combater o totalitarismo adentra cada vez mais em seu próprio totalitarismo.

Acabo de ler "Campus Battlefield" de Charlie Kirk (lido em inglês/Parte 14)

 


Nome:

CAMPUS BATTLEFIELD

HOW CONSERVATIVES CAN WIN THE BATTLE ON CAMPUS AND WHY IT MATTERS


Autor:

Charlie Kirk


A academia não é formada por sentimentos, embora eles façam parte dela. A academia é formada por uma série de pessoas que, ao debaterem livremente, possuem uma possibilidade maior de compreensão dos fatos. As diferentes escolas de pensamento, os seus diferentes pontos de vista, enriquecem o debate e as informações e compreensões que existem nele. É a liberdade de expressão, além de um olhar cauteloso perante sistematismos dogmáticos, que forma o debate.


Atualmente muito se fala sobre a organização do sistema econômico. Só que essa argumentação tem sido pautada por um excesso de moralismo para que não se veja os diferentes lados dessa história. A grande maioria chega a supor que os intelectuais de esquerda querem grandes burocracias pois seriam os beneficiários primários do poder político e econômico que essas grandes burocracias teriam. A outra grande maioria crê que os intelectuais de direita defendem a iniciativa privada por supostamente odiarem os pobres e o acesso que eles teriam a maiores oportunidades de vida. É evidente que isso descarta o debate a priori, já que as argumentações acerca da produtividade econômica – o que é mais favorável para a distribuição de recursos sociais – é amplamente ignorada.


A argumentação da direita acerca da economia tende a ser a de que um sistema descentralizado, onde as pessoas podem tomar diferentes iniciativas e testar diferentes fórmulas, é melhor do que um sistema centralizado, visto que esse impossibilitaria a possibilidade daquilo que poderíamos chamar de "feedback". Quando essa crítica é ignorada, como o é na maioria dos casos, o debate é simplesmente blindado. 

Acabo de ler "Campus Battlefield" de Charlie Kirk (lido em inglês/Parte 13)


Nome:

CAMPUS BATTLEFIELD

HOW CONSERVATIVES CAN WIN THE BATTLE ON CAMPUS AND WHY IT MATTERS


Autor:

Charlie Kirk


A questão não é se eu negro deve ser de direita ou de esquerda. A questão é: o negro tem possibilidade de escolha? Na ampla maioria das vezes, a pessoa negra é levada a crer que possui uma obrigação. Essa obrigação é a de ser de esquerda. Vários grupos têm sido levado a crer que são obrigados a serem de esquerda. Há uma enorme incompreensão do que seria ser de direita e, sobretudo, o que seria ser conservador.


O pensamento conservador possui múltiplas vertentes. O pensador conservador negro, Thomas Sowell, é múltiplas vezes ignorado pelos intelectuais negros. O fato é que, nas muitas vezes, a pessoa negra é levada a crer que é obrigada a tomar não uma iniciativa de compreensão de um complexo debate, vendo qual possibilidade é melhor e em que parte, mas sim votar em candidatos de esquerda por obrigação de raça.


É intelectualmente desonesto obrigar pessoas a serem de determinados grupos políticos por serem de dado agrupamento. É intelectualmente racista obrigar negros a serem de esquerda. É intelectualmente fraudulento acusar toda a direita, em sua complexidade absolutamente variável de pensamentos, de ser racista. É epistemologicamente improvável que as políticas de esquerda resultem, ao todo, na promoção de bem-estar para os grupos que ela supostamente defendem. Na melhor das hipóteses, as teorias da esquerda são hipóteses e hipóteses podem dar errado. Não deve haver obrigatoriedade de voto na esquerda por ser pertencente a determinado grupo.


Um debate é marcado não por ideias gerais, mas por uma série de dados que usualmente nos escapam. A generalização leva ao emburrecimento e empobrecimento do debate. Não podemos cair na doutrinação argumentativa que coloca tudo em debates movidos por divergentes unidades de fé em oposição absoluta.

sábado, 26 de outubro de 2024

Acabo de ler "Campus Battlefield" de Charlie Kirk (lido em inglês/Parte 12)


 Nome:

CAMPUS BATTLEFIELD

HOW CONSERVATIVES CAN WIN THE BATTLE ON CAMPUS AND WHY IT MATTERS


Autor:

Charlie Kirk


No que se baseia o poder atual? Os Estados Unidos da América historicamente se estabelece como uma nação em que a população branca foi privilegiada pelo processo colonizatório. A partir disso, uma estrutura social se formou e está tardando a ser desconstruída pelas forças históricas. Todavia a questão não pode acabar em uma histeria coletiva, ela deve entrar numa resolução concreta que se encaminhe para o fim dessa problemática.

Aparentemente, a única coisa que vem sido feita vem sido um revanchismo contínuo e não uma boa solução – mesmo que lenta – para os problemas. Além disso, a utilização de violência vem sido uma constante. Seja por parte de grupos supremacistas brancos – que só aumentam graças a influência digital de fóruns como o 4chan –, seja com a influência de certos movimentos negros que creem num processo de catarse por meio da iconoclastia.

Outro apontamento é que: mesmo que exista uma estrutura que tarda a ser dissolvida, o comportamento tóxico vindo de certos setores sociais não poderia levar a uma consagração de uma sociedade mais justa, sobretudo por eles causarem, em grande parte, mais ódio entre diferentes raças dentro da sociedade. Ademais de atacarem, de forma tribal, qualquer um que não esteja prontamente apto para corroborar com suas teses.


Acabo de ler "Campus Battlefield" de Charlie Kirk (lido em inglês/Parte 11)

 


Nome:

CAMPUS BATTLEFIELD

HOW CONSERVATIVES CAN WIN THE BATTLE ON CAMPUS AND WHY IT MATTERS


Autor:

Charlie Kirk


Uma das palavras mais constantemente ditas é "trigger", essa palavra representa o "gatilho". Esse "gatilho" é o comportamento, a palavra, que leva a um grande devastamento social a partir do que é dito ou feito. O que, por sinal, demonstra como vai a nossa sensibilidade social e o rumo da opinião pública – visto que sempre nos baseamos no que é feito nos Estados Unidos da América.


A tese é que somos vítimas de uma cultura. E se uma cultura nos vitimiza, devemos depor essa cultura. A cultura deposta será... A cultura ocidental. E o que virá depois dela? Uma cultura inclusiva – ou algo que ninguém sabe exatamente ao certo, visto que os resultados não vem sido animadores até o presente momento.


Em classes de aula, os professores não sabem muito bem como executar uma educação que não ataque os sentimentos dos seus alunos. Até o presente momento, entramos em discussões prolongadas acerca do legado ocidental e como o estudo dele pode levar a um ataque das pessoas não brancas – que sofreram a agressão ocidental. A partir disso, o ponto epistêmico deve ser trocado e dar lugar a um estudo não colonialista ou perpetuador da superioridade do homem branco.


É um objetivo nobre a expansão da atividade acadêmica, visto que há uma necessidade dessa expansão para o seu aprimoramento. Só que há um vício que manipula conceitualmente o debate. Esse vício afirma que toda forma ocidental é inerentemente ruim, ao mesmo tempo que impõe categoricamente uma série de vítimas e uma série de algozes em sentido absoluto sem que exista um enquadramento mais complexo.


Não há como fazer uma academia onde as pessoas sempre se sintam confortáveis em todas as instâncias. Isso não é só humanamente impossível, é também academicamente irrealizável, visto que a realização acadêmica só existe com base numa confrontação dialética entre diferentes ideias. O debate não pode ser ditado pelos ventos da sentimentalidade e por um esquerda autocrática.

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Acabo de ler "Campus Battlefield" de Charlie Kirk (lido em inglês/Parte 10)


Nome:

CAMPUS BATTLEFIELD

HOW CONSERVATIVES CAN WIN THE BATTLE ON CAMPUS AND WHY IT MATTERS


Autor:

Charlie Kirk


Anteriormente, os estudos liberais queriam que tivéssemos uma perspectiva de enriquecimento cultural coletivo. A perspectiva ocidental é fundamentalmente uma perspectiva da liberdade de consciência. Hoje em dia, temos uma cultura que vê na chamada "cultura liberal" como apenas uma cultura de velhos homens brancos que defendiam a dominação. O que entrou no lugar foi uma crítica sistemática a forma antiga de ver o mundo. Essa nova forma de ver o nosso legado vê todo nosso legado como ruim, de forma sistematicamente dogmática – e sem uma análise parcimoniosa acerca de cada ponto, como exige o rigor filosófico.


Hoje em dia, os novos estudos levam a crer num extremismo criticista que vê tudo que lhe é anterior de forma pejorativa. De forma maniqueísta se assume que éramos maus e estávamos imersos numa rede de ignorância sem fim até que se reinou, por fim, uma elite iluminada que condena todos os erros do passado. Esse passado não tem acertos, é evidente. Em meio a isso, uma série de figuras se destacam pela defesa dos "velhos pontos" e são caçadas por "defenderem o mal".


O problema da cultura acadêmica é que ela tem as afastado do seu propósito. O problema não é o debate ou o questionamento, mas a ausência de debate ou questionamento. Tudo aquilo que aparece como um ponto fora da curva é, então, tratado como uma espécie de heresia contra os mais novos avanços da humanidade. Um passo para trás que é injustificável, visto que estamos avançado para o paraíso terrestre em que a igualdade e a prosperidade geral finalmente se firmam. O problema não é o acúmulo de novos estudos de gênero, sexualidade, raça e de crítica ao sistema capitalista, mas a impossibilidade de ter estudos que vão além disso ou de estudos mais clássicos. Além da impossibilidade de crítica as teorias desses novos estudos, já que toda crítica é vista como um retorno à barbárie.


Toda essa criticidade vem se mostrado mais como uma espécie de criticar tudo o que existe do que em positivamente construir algo que seja um novo paradigma. A crítica não é, em si mesma ruim, só que é necessário um equilíbrio e um ponto de funcionalidade – mesmo que mínima.

Acabo de ler "Campus Battlefield" de Charlie Kirk (lido em inglês/Parte 9)


Nome:

CAMPUS BATTLEFIELD

HOW CONSERVATIVES CAN WIN THE BATTLE ON CAMPUS AND WHY IT MATTERS


Autor:

Charlie Kirk


Quem há de definir onde e quando falar? Para determinar isso, uma série de consagrados burocratas têm trabalhado ardorosamente para definir quem poderia, em tese, pronunciar um discurso dentro de uma universidade e em qual contexto. Além disso, uma enorme lista de termos permitidos e proibidos, uma enorme lista de classificações sociológicas e psicológicas, além de uma lista de prioridades relacionadas a cor, gênero, sexualidade, classe.


A universidade não deveria ser, antes de um tudo, um local em que há uma discussão civilizada entre as mais diferentes ideias? Não é fundamentalmente a discussão civilizada que forma a ideia central de universidade? Tal como a democracia é essencialmente dialógica, a universidade é dialógica ou escapa a sua missão fundamental.


Um argumento que vem sido usado ao longo do tempo é que precisamos distinguir o que é uma simples troca de diferentes pontos de vista do que é uma troca de ofensas. Anteriormente, isso era possível. Hoje em dia, estamos saindo da classificação de falas proibidas – que são cada vez maiores – e adentrando nas ideologias proibidas – que, também, são cada vez maiores.


É evidente que existem grupos que são notoriamente contrários a democracia e ao debate livre, querendo destruir a própria possibilidade de que esses debates ocorram e que o sistema democrático funcione. Há, no entanto, um porém: o ataque e proibição dos grupos antidemocráticos se tornou uma carta coringa que faz com que diferentes grupos sociais acusem uns aos outros de fascistas para que o grupo opositor seja caçado. A relativização terminológica, junto a noção de que grupos antidemocráticos são proibidos, leva a um desenvolvimento em que todo mundo pode ser acusado de fascista por parte de uma manobra.