Com um começo um tanto calmo, estudantes de uma das mais prestigiosas escolas do Japão começam a pensar que estão num anexo da Jerusalém Celestial na Terra. Nisso, começam a agir tolamente, acreditando firmemente que não estão sendo julgados ou vigiados. Na verdade, encontravam-se extremamente enganados: logo veriam e sentiriam o peso da própria superstição.
Com várias análises sociais e falas acerca da igualdade e equidade, o autor nos conduz em sua narrativa que demonstra que a igualdade e equidade é tão somente uma ilusão. Num jogo sombrio em que a competitividade e a capacidade de superar os rivais são valores absolutos, levando a uma ordenabilidade para que os objetivos sejam alcançados. Em meio a isso, a classe D (a pior classe) começa a se mexer para, quiçá, sobreviver na trama cruel em que estão imersos.
Com bastante esforço, os piores começam a aprender a trabalhar coletivamente e a tentar algo que aos outros soará como uma piada ou ausência de compreensão das proporções: superar a classe A, roubando o seu lugar. Tudo isso em meio a uma série de personagens que, com bastante frieza e sagacidade, usam todos os meios para destroçar seus inimigos.
Não por acaso, Classroom of the Elite é uma das tramas mais empolgantes, inteligentes e impactantes da contemporaneidade do universo cultural japonês - ao menos no círculo de mangá-novel-game-anime. O desenrolar de toda essa série de maquinações, sagazes ou simplesmente diabólicas, encantará o leitor que desbravará densidade duma obra que é para poucos.
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