Esse é aquele típico livro que, lido ao acaso, não pode chegar a mensagens concludentes. Para uma visão mais assertiva seria necessário um estudo maior de minha parte e, por essa razão, recusar-me-ei a escrever mais afirmativamente, discordando ou concordando, em virtude de não saber a contextualidade mais abarcante do que me foi apresentado.
O livro é uma espécie de panfleto político para a condução de ações pela militância organizada nacionalista da Venezuela. O autor clama mudanças estruturais e acusa o descaso da concorrência frente a própria nação. Tenho que apontar que, em suas pouquíssimas páginas, o autor discorre forma bastante sistemática dos problemas da Venezuela no período em que foi escrito.
O autor igualmente fala de seu afastamento compulsório e do anseio do povo de tê-lo no poder. Clama igualmente para que a militância exponha energeticamente a injustiça em que está envolto ao mesmo tempo em que desencadeie ações que deslegitimem as ações de seus concorrentes, estes últimos tidos como nocivos as causas orgânicas da Venezuela enquanto nação.
Outro ponto reconhecível no livro é a retórica de caráter profundamente nacionalista, a tentativa de desenhar uma geopolítica que tenha como suporte o combate das forças imperialistas na América Latina para o maior progresso da Venezuela enquanto nação.
Certamente um livro bastante interessante e que deu gosto de tentar entender um pouco mais dos meandros históricos da Venezuela. Mas não recomendaria que o leitor entrasse nesse livro sem ter um estudo mais basilar que forneça um contexto para a informação que é transmitida.
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