Nome:
Exploring psyop-based conspiracy theories on social media
Autor:
Justin Bonest Phillips
Redpill, QAnon e /pol/ (4chan): quando esses nomes entram juntos, eles explodem o debate público. E quando aparece uma teoria da conspiração e psyop, há um prato cheio para todo analista.
Pensando bem, o que é uma teoria da conspiração? Uma teoria da conspiração se distingue por conter algumas características:
1. Ver padrões uma sequência não coincidente de eventos;
2. Identificar atores que aplicam o plano secreto em correlação com outros;
3. Expõem a intenção hostil dos conspiradores;
4. Lutam para revelar a verdade para todos.
O que é uma psyop? Um grupo de pessoas agindo secretamente, desejando mudar o comportamento de determinado grupo.
Uma teoria da conspiração pode surgir por múltiplos motivos, mas existem três razões bem interessantes para gerar uma teoria da conspiração: (1) epistêmica, (2) existencial e (3) social.
1. Epistêmica: estabiliza as visões de mundo;
2. Existencial e social: atende aos anseios daqueles que se veem como dominados ou em um mundo instável.
Em última instância, a teoria da conspiração é um mecanismo de defesa natural que satisfaz uma necessidade. Ela serve como um mecanismo de reforço epistêmico e um mecanismo de defesa simultaneamente. Ela também estabelece, para um grupo, um senso de pertencimento.
O interessante dessa pesquisa é que ela analisa que plataformas mais mainstream possuem um público menos ávido por teorias da conspiração e plataformas mais extremas (4chan e Telegram, por exemplo) possuem um público mais ávido por esse tipo de conteúdo. Além disso, a versão de uma teoria da conspiração é mais leve dentro de plataformas de nicho mainstream e é mais pesada e ofensiva dentro de plataformas de nicho underground. Fora isso, existe um consumo e postagem maior de teorias da conspiração em plataformas extremistas.
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