terça-feira, 23 de setembro de 2025

Acabo de ler "Woe unto you, Lawyers!" de Fred Rodell (lido em inglês/Parte 1)

 


Nome:

Woe unto you, Lawyers!


Autor:

Fred Rodell


Para cada era, uma autocracia pseudointelectual.


Fred Rodell começa o seu livro afirmando que, no tempo de hoje, quem controla a civilização são os criadores e interpretadores do Direito. Eles fazem isso tornando o Direito de difícil interpretação, levando o afastamento do povo comum para com a lei. O que torna a população dócil e, ao mesmo tempo, dependente dos advogados e dos juízes.


O homem comum tem medo do desconhecido e da polícia. A lei é uma grande desconhecida para a maioria das pessoas. Não obedecê-la pode levar à prisão. Graças a isso, o homem comum aceita os praticantes da magia moderna: advogados e juízes.


Todo aquele que trabalha com o Direito tem algo a vender. O que o vendedor do Direito vende não é outra coisa se não o próprio Direito. Não há competição nessa esfera, todos dependem da lei e todos são obrigados a cumpri-la. Logo é um produto de venda obrigatória.


Para tornar a interpretação da lei quase mística, enchem o Direito de jargões, tornando-o difícil para uma mente destreinada. Aqueles que não compreendem o Direito são incapazes de lerem logicamente as suas abstrações.


A questão central é: como algo que todos devem se lidar no dia a dia foi tão obscurecido para as massas? Isso afasta o ordinário modo de se pensar do processo mental daqueles que se lidam ou constroem o Direito. Não é só a adesão de termos em latim, nem tampouco o jargão que aparece multiplamente como tiros de uma metralhadora de letras, mas um jeito estranho de se pensar, uma magia mental, uma arte de manipulação de palavras — sempre de um jeito diferente — e a criação de palavras mágicas.