"São as nossas escolhas, Harry, que revelam o que realmente somos, muito mais do que as nossas qualidades" (Dumbledore)
Quando terminei de ler o primeiro livro, senti logo vontade de ler o segundo livro. E, apesar de alguns não gostarem tanto dele assim - julgam-no como um livro de menor importância -, acabei por gostar bastante da experiência. Tenho-no como uma evolução do primeiro, mas aviso aos imbecis ideológicos: "evolução", em meu linguajar, não indica superioridade alguma, mas sim uma forma de continuidade que pode ou não ser boa. No caso, vejo-o como uma grata expansão do primeiro. Acentuando claramente o potencial da história e amadurecendo o mundo do Potter.
É incrível ver como a história apresenta uma série de mal-entendidos e como Potter é confundido, preconceituosamente, com um mago das trevas. E como nazismo, magia negra e sonserinismo se aparentam, Harry enfrentou vários problemas por causa dessa visão de que ele era o herdeiro de Salazar Sonserina. Até mesmo falar com cobras - possivelmente ele estava falando em alemão, mas não façam isso em casa - garoto podia e acabou por ser visto por toda a escola como um grande estorvo e até mesmo como um assassino.
Quanto a comparação ao livro anterior, dir-lhes-ei que esse ainda preza pelo tom cômico, mas a característica sombria de que as pessoas podem sofrer foi mais acentuada. O que dá ao livro um tom bem mais sombrio e adulto. Fora que somos apresentados ao passado de Voldemort e as suas ligações e rivalidade com Harry Potter.
Livro excelente, vale a pena dar uma olhada e, quiçá, ler todos os outros livros e se inteirar no mundo fantástico de Harry.
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