Lançado em 2008 para o DS, esse Castlevania é o que veio após o Portrait of Ruin (lançado em 2006). Espere aqui um jogo mais difícil que seus predecessores, já que ele mistura a fórmula de sucesso de Symphony of the Night com a dificuldade de Simon's Quest.
Para ser franco, eu inicialmente desgotei da dificuldade do jogo. Só que conforme progredia, sentia-me satisfeito em aprender o máximo número de estratégias possíveis para seguir em frente. O jogo exige mais do que uma mera habilidade motora para vencer os desafios apresentados, ele exige uma capacidade de pensar a longo prazo, uma capacidade de prever e reservar mantimentos, paradas estratégicas para aumento de níveis e capacidade de alterar em tempo real as habilidades da personagem.
O labor necessário para zerar esse jogo pode afastar os jogadores mais causais, porém jogadores hardcores que buscam um metroidvania bem feito e de dificuldade razoável encontrarão aqui um prato cheio. O jogo lembra, muitas vezes, um survival horror graças a dificuldade acentuada.
Quanto a história, não creio que ela seja das mais previsíveis. Para ser sincero, o jogo não se preocupa em ter um enredo como um dos fatores principais. O jogador não conseguirá, entretanto, avançar no jogo sem perceber o fio da história e nas possíveis conclusões que ela conduz. E, sim, prepare-se para buscar o final verdadeiro.
Ao terminar o jogo, vejo que foi uma longa jornada. Sinto-me grato, sou muito fã de metroidvanias e tenho um carinho especial pela franquia Castlevania - embora a Konami, produtora do game, não o tenha e o deixe no time de reserva.
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