sábado, 8 de abril de 2023

Acabo de ler "Psicologia Aplicada de Jung: Capítulo 6 - A Teoria da Libido e As Personalidades: Extrovertidas e Introvertidas"

 



Jung desenvolveu uma teoria de tipos psicológicos para explicar a estrutura comportamental de sujeitos. Dessa forma, trouxe um importante instrumento classificativo, seja para o autoconhecimento, seja para a própria prática terapêutica. Demonstrando, mais uma vez, a amplitude da psicologia desenvolvida por Jung.


O tipo psicológico de alguém se forma a partir da forma que esse alguém adotou para interagir com o meio em que vive. É evidente que a forma com que esse meio é altera as formas possíveis de agir nele. Com o tempo a estratégia desenvolvida de atuação vai se solidificando num tipo psicológico específico, dispondo a pessoa a agir duma maneira e não de outra.


Os extrovertidos gostam da ação e sentem cansados quando a ação não é tomada. Os introvertidos gostam da reflexão e precisam de tempo para refletir para se sentirem reanimados. Pessoas que analisam o mundo se baseando na razão querem pensar sobre determinado objeto para compreendê-lo. Pessoas que gostam de sentir o mundo, veem os objetos e sujeitos a partir do que sentem em relação a ele.


Existem pessoas que, dominadas mais pela percepção, preferem que as escolhas fiquem em aberto para se sentirem seguras. Já as que são mais ligadas ao julgamento gostam que decisões sejam tomadas para que se tenha segurança quanto ao processo que ocorrerá.


Evidentemente que somos ligados as mais diversas operações e que uma atua junto a outra. Embora as disposições principais sejam de caráter mais permanente. Jung também observou que quando uma disposição é reprimida, ela tenderá a aparecer num momento de crise  e dominará as ações das pessoas de modo imprevisível e por isso é bom que pessoas de determinados tipos psicológicos tomem ações inusuais para si mesmas na tentativa de regular a atividade psíquica.

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