Tá, eu sei, demorei pra fazer essa parte da review. Eu realmente estava ocupado com o rumo aleatório que a minha vida se tornou - como se a aleatoriedade não ditasse a minha vida desde o começo. Só que um porém: eu nunca deixei de estudar psicanálise em todo o período em que essa parte não surgiu.
Voltando ao que interessa e a pergunta que aparece logo no título do capítulo: "o sexo seria o início de tudo?". Sim e não. O humano é caracterizado por diferentes períodos em que o desejo se manifesta de forma diferente e cumpre-se diferentemente. A sexualidade está em toda essa condição que chamamos de "desenvolvimento psicossexual", porém sexualidade é mais do que genitalidade.
Todo esse processo de desenvolvimento psicossexual aqui é explicado. Só que a sublimação "surge" para dizer como o desejo pode ser deslocado e levar ao próprio desenvolvimento da pessoa à maturidade. Além de toda a compreensão que temos sobre o desenvolvimento psicossexual, temos outra: a sublimação não é a liberação e nem a repressão, ela é o redirecionamento da energia libidinal a outra atividade que a realiza e, mais do que isso, pode servir de alicerce ao desenvolvimento pessoal e ao ajuizamento dentro da sociedade.
Todos nós podemos correr o risco de sermos reprimidos, criarmos marcas mentais traumáticas e, também de salutar importância, desvirtuar o caminho do outro com a rigidez de nossa prepotente preconceituosidade. A psicanálise não é só uma ferramenta "terapêutica", ela se demonstra pedagógica em todo percurso vivencial humano.
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