sábado, 8 de outubro de 2022

Acabo de ler "Resident Evil IV" de S. D. Perry

 



O livro acontece logo após os incidentes de Resident Evil 2 (o jogo) ou do volume III (no caso do universo criado por S. D. Perry). Dessa vez, encontramos personagens autorais de Perry (David, John, Trent, Reston) ao lado de personagens mais canônicos (Claire, Rebecca, Leon). Na trama do livro, finalmente ficamos sabendo - bem no final - os objetivos do personagem enigmático chamado Trent.

Antes de mais nada, gostaria de dizer que esse livro poderia ser encarado como um "filler". Só que há o fato de que o universo de S. D. Perry ganhou uma forma original de ver o universo de Resident Evil. Não que isso seja ruim, apesar das várias más experiências que temos tido ultimamente com isso, S. D. Perry soube conciliar bem o canônico com aquilo que poderia se considerar "sua parte criativa e autoral".

Na maior parte do tempo, o time andou dividido e enfrentando problemas diferentes num local secreto da Umbrella chamado "Planeta". Nesse livro, eles finalmente tem a chance de revelarem os odiosos segredos da Umbrella ao público. Se você se assustou com isso, saiba que estamos numa eterna demora para que a Umbrella seja descoberta. Ela sempre arranja alguma desculpa ou consegue um bode expiatório.

Quanto a experiência final do livro, estou vendo que S. D. Perry conseguiu inserir-se genialmente no universo criativo de Resident Evil. Não ficou um produto tosco gerado pela "visão genialíssima e original" de um roteirista ou diretor. O universo dele é, na verdade, bem agradável e condizente com os jogos na medida do razoável.

domingo, 2 de outubro de 2022

Nas Entrelinhas

Olho-te a ir desesperançado, o tempo junto parece cada vez menor na medida paradoxal em que ele aumenta. Quanto mais ficamos ao lado, mais quero-te ao meu lado. Dez horas são-me agora efêmero prazer, quero-a em todo o momento, quero-lhe sempre. Passo o dia a viajar imaginativamente quando lhe terei de volta, minha consciência não participa de nada que eu faço - meu pensamento perde-se inteiramente em ti. Só consigo mentalizá-la em todo momento que passo, nada mais me é importante.


E quando te abraçar novamente, meu coração baterá mais forte que todos os corações do mundo. Quando beijá-la, terei a sensação beatífica prévia do paraíso. Tê-la é ter a imanentização paradisíaca a bater no meu peito. E, se um dia eu pudesse escolher o mundo, escolheria a ti, já que tu és meu mundo, inteiramente meu mundo.


Não posso esperar até o amanhã, não posso esperar um dia sequer, um segundo sequer, nem um milésimo sequer para tê-la como minha mulher. Eu só quero sentir a ti, só quero beijar a ti, só quero amar a ti, só quero desejar a ti, só quero abraçar a ti, só quero ver a ti. E quando me disserem que você é pouco para suprir todas as demandas que minha alma humana quer, responderei que me é de inteireza perfeita e suficiente. Tu és a omniabrangência que meu apaixonado coração precisa.


Nas entrelinhas, toda vez que te abraço sinto um pedacinho do céu. Nas entrelinhas, toda vez que você se afasta, encontro-me no inferno. Nas entrelinhas, ter-te ao meu lado e não poder beijá-la é como estar no purgatório privado da proximidade do amor divino que tanto se espera. Nas entrelinhas, estar perto de ti é como ser conduzido ao nirvana. Nas entrelinhas, vê-la sorrir é como olhar uma linda Lua cheia estrelada. Nas entrelinhas, ouvir a tua voz é como ver o Sol depois de achar que ele nunca voltaria. Nas entrelinhas, amá-la é ter certeza que o paraíso é realizável.

Acabo de zerar "Castlevania Portrait of Ruin" no DS (pelo 2DS)

 



Havia de se esperar que, para derrotar o Drácula, um lendário membro do Clã Belmont aparecesse. Só que o Castelo apareceu antes do previsto e alguém terá que tapar o buraco. Já que, por algum motivo burocrático, os Belmont só podem usar o seu poder em tempos específicos pré-determinados (sic). Ok, essa justificativa não é das melhores.

Lançado em 2006 para o Nintendo DS, Castlevania Portrait of Ruin foi lançado depois de Dawn of Sorrow e antes de Order of Ecclesia. O jogo conta com gráficos magníficos, uma história apaixonante e um enredo recheado de reviravoltas. Fora o formato do Castelo que, dessa vez, existem telas (ou seria melhor dizer pinturas?) que transportam os personagens para outras regiões. É um metroidvania com sistema de fase.

Nessa aventura, Jonathan Morris e Charlotte Aulin, respetivamente "guerreiro e maga ", lutam juntos para derrotar o Drácula em plena Segunda Guerra Mundial. Outra figura enigmática é o Brauner, vampiro que planeja destruir a humanidade por ter perdido suas duas filhas na Primeira Guerra Mundial. Para substituí-las, ele meio que hipnotiza Stella e Loretta. O jogador encontrará a ajuda de Eric Lecard em sua jornada, uma espécie de fantasma tutor que dará itens por missões cumpridas.

Eu considero esse jogo bem mais funcional do que Dawn of Sorrow, porém sofre de problema semelhante: para conseguir adaptar-se a um público mais amplo - e de idade menor -, o jogo se serve de visuais mais infantis e não o clássico estilo gótico que é o mais amado desde a Symphony of the Night (PS1/Saturn). Contudo creio que as mecânicas no jogo são bem mais funcionais do que as utilizadas em Dawn of Sorrow. Há de se notar que o "esquema de loteria" para ganhar poderes continua atuante, porém foi suavizado para algo menos enfático e problemático.

Se o leitor ou a leitora se perguntam se devem ou não jogar o jogo, saibam que encontram aqui um excelente metroidvania para passar o tempo. A experiência será prazerosa e o jogo atenderá os gostos dos jogadores mais exigentes.

sábado, 1 de outubro de 2022

Acabo de ler "História do Império" de João Camilo de Oliveira Torres

 



O Brasil é um país curioso. A independência dele veio duma divisão da Coroa Portuguesa. O imperador coroado, Dom Pedro I, tinha ainda o direito à Coroa Portuguesa. Essa questão levou uma problemática: a quem a lealdade de Dom Pedro cabia? Era ele mais brasileiro ou mais português? De qualquer forma, o desfecho dessa história foi ele partindo para Portugal.

Para que a independência do Brasil fosse aceita, o Brasil aceitou pagar uma indenização a Portugal. Ação essa que chegou com gosto amargo. Além de, é claro, lutar com alguns territórios que se mantinham leais aos portugueses.

Quanto ao Dom Pedro II, esse foi um dos maiores estadistas de nossa história. De espírito parlamentarista, não via o parlamentarismo como redução de seu poder, aceitava-o de bom grado. Contudo era um notório fiscalizador: visitava uma série de locais e sempre intimava os ministros para que houvesse o melhor para o Brasil. D. Pedro II ainda lia uma série de jornais, até os marcadamente opositores.

Os problemas que o Brasil lidou no período imperial eram vários. Um deles era a triste escravidão, além de desumana era economicamente improdutiva. Outra era a ligação territorial no extenso território que, bem ou mal, deveria ter conexão. Além da ausência de povoação no imenso território. Outra questão era a necessidade de centralidade para impedir a fragmentação do território e, igualmente, a descentralização do poder para assegurar que cada região - que mais sabia sobre os próprios problemas - fosse autônoma.

Estudar a história do Brasil é, com certeza, deleitoso e proveitoso. Sinto-me mais brasileiro e, igualmente, mais conscienciso das problemáticas que nos acompanham.

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

É DIA DE TEOLOGIA ISLÂMICA NO LATIR CONTRA OS GRANDES

 



Hoje postei três vídeos de teologia islâmica. Divulgar tal conteúdo no Brasil é abrir as fronteiras do debate teológico e sair do provincialismo determinantemente cristão no âmbito do debate acadêmico teológico. Como não haveria de deixar de ser, o projeto Latir Contra os Grandes tem como objetivo a divulgação intelectual e acadêmica.

Relato, desde já, que não tenho compromisso de assumir alguma posição ou defender dada ideologia, doutrina ou religião. Muito pelo contrário, eu tento sair dos limites determinados por mim mesmo e adquirir uma expansão de consciência por meio de leituras mais diversas. E tento passar isso a todos que acompanham meu projeto.

Se você ficou interessado no conteúdo, entre agora mesmo no YouTube:

Ou no Spotify:

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Haverá de ser...

Aparece-me tal como mera hipótese e já atormenta todo meu imaginário. Ainda não existe e não é confirmado que haverá de existir, só que já não me julgo suficientemente bom e digno de ti. Nem nasceste, mas já pode alterar todo um mundo que se divide entre antes e depois de ti. Se vier de ser, haverá de ser amado. Se vier a acontecer, haverá de ser cuidado. Se houver, estarei para o que haja. Minha consciência eclipsa-se na imagem de um ser a formar-se. Uma fonte de desespero e amor prévio, que nunca julguei possível existir, nasce em meio ao meu coração desértico. Haverá de ser, existindo ou não, lembrado. Haverá de ser, ainda não existindo, de ter me mudado.

A Conspiração


O assunto que aqui trato é um tanto perturbador e um tanto sinistro. Todavia garanto-lhes que ele goza duma íntima certeza credível e altera o rumo do mundo. Claramente não consigo traçar com total miudeza a minha linha argumentativa e narrativa, porém lhes garanto que tudo aqui escrito é uma verdade de estatura inquestionável. Sei que não vão acreditar em mim, será necessário um pouco de fé e superstição para tal, se não uma qualidade imagética para se preencher hipoteticamente todas as lacunas faltantes. Vocês não sabem, mas existem várias conspirações rolando mundialmente, todas elas se destinam a infelicidade dum único homem: Seu Zé de Piraporinha.


O leitor, a partir daqui, pode questionar-se da relevância de Seu Zé. Possivelmente o leitor desconhece o glorioso Seu Zé. Digo-lhes que trazer questionamentos antes mesmo da enunciação dos fatos que se sucederão é mera defesa prévia contra a integral realidade que se apresentará. Seu Zé, tal como ele mesmo reconhece, é o homem mais importante do mundo e forças terrenas e cósmicas conspiram de toda forma contra a sua vida devido a sua monumental importância. O próprio Seu Zé percebe, ao juntar uma série de dados e preenchê-los com a sua portentosa imaginatividade, que está sendo perseguido, caluniado, barrado, censurado e tantas outras coisas mais que tiram a sua dignidade humana e a máxima excelência que deveria gozar segundo a sua gigantesca estatura (autogerada). Se questionam a mim, recomendar-lhes-ei falar com Seu Zé e todos os arroubos de sua emoção enfática comprovarão tudo que, a partir de agora, escrevo.


Para ilustrar o começo disso tudo, servir-me-ei da Bíblia como fonte de autoridade. Ela é fonte digníssima para todos os cristãos e judeus, além dos muçulmanos - embora esses últimos creiam que ela é uma revelação parcial e não se encontre em totalidade e em perfeição, coisa que poderia ser resolvida se consultassem a opinião do ilustríssimo Seu Zé. Como todos sabemos (ou não), o início da humanidade deu-se com Adão e Eva. Só que, antes mesmo dos patriarca e matriarca da humanidade darem seus tíbios passos, as forças divinas tiveram o ataque inesperado de um tal de Lúcifer - posteriormente conhecido como Satanás. Alguém há de se perguntar como um ser infinitamente mais inteligente que um ser humano atacaria a Deus, ser de absoluto poder e absoluta honra. Ora, a resposta por trás dessa tolice não é clara? Lúcifer - ou Satã - tinha em mente o Seu Zé de Piraporinha. Ver o quão fantástico era esse homem, auge da criação celeste, deixou Tio Lúcifer enraivecido e, meu Deus do céu, com uma inveja tremenda. Tornou-se uma criança birrenta por ser incapaz de encarar a própria imagem medíocre frente ao reflexo dum espelho. Nem a luz desse ser de luz, o Lúcifer, igualava-se a de Seu Zé. A partir disso, Satã viveu de atordoar a humanidade com a sua galhofa.

 

Vários fatos passados, presentes e futuros demonstram como toda uma série de humanos, demônios, entidades e outras criaturas se dedicarem para arruinar Seu Zé de Piraporinha. Dar-lhes-ei um exemplo magnífico, contado pelo próprio Seu Zé de Piraporinha. Aquele a que conhecemos por Maomé nada mais era do que um inimigo de Seu Zé de Piraporinha, antes mesmo que o próprio Seu Zé nascesse. Se você não entendeu a coligação entre Maomé e Seu Zé, sinto muito, a sua inteligência talvez seja de natureza rasa. Maomé queria que os ancestrais de Seu Zé desviassem da verdadeira religião. Ora, se você não entendeu, todo movimento islâmico tem como fim o desvio dos ancestrais e descendentes de Seu Zé da verdadeira religião. Seu Zé é cristão devoto, isso é um fato suficiente. Quando o islã começou as suas conquistas territoriais, toda uma série de líderes islâmicos tinham um só objetivo: desviar os ancestrais de Seu Zé da verdadeira religião - o cristianismo, segundo o maior teólogo do universo (Seu Zé) - e fazer com que Seu Zé fosse não um cidadão de bem e cristão, mas um islâmico. Maomé enganou grande parte da humanidade e conspirou muito contra Seu Zé, só que Maomé não contou com a inteligência de Seu Zé e a providência divina dada aos cristãos enquanto Deus se preocupava com o ilustre Seu Zé.


 

Ok, tudo isso pode parecer um tanto estranho para o querido leitor de imaginação precária. Precisarei ilustrar tudo com mais exemplos. Os Illuminati, grupo fundado em 1776, bem antes de Seu Zé nascer, tinha como objetivo destruir a vida de Seu Zé. Para que os Illuminati assim procedessem, teriam que destruir algo de menor importância, a civilização ocidental. Era óbvio que para destruir a vida de Seu Zé, teriam também de se empenhar em outra coisa de menor importância que o Seu Zé: o mundo inteiro. Tão logo que os Illuminati, satanistas endemoniados, viram que para destruir Seu Zé teriam que controlar o mundo, nisso se empenharam. Os Illuminati então se tornaram amiguinhos de outra organização diabólica que também queria - vocês não vão acreditar, meus caros leitores! - ferrar com o coitado do Seu Zé. Organização essa que não era nada mais nada menos que a própria maçonaria. Para tal fim, a maçonaria nasceu no final do século XIV e projetou-se secretamente. Os maiores mestres maçônicos foram ensinados, desde aprendizes, a odiarem a pessoa de Seu Zé e a ele dedicarem seu máximo ódio. Tarefa dificílima, tendo em vista que Seu Zé só nasceria no século XX. Mas vejam só como é a natureza do ódio dos homens, sobretudo quando se trata de uma pessoa tão majestosa quanto Seu Zé.

 


 

Se você acha que os inimigos de Seu Zé datam só de tempos antediluvianos, da Idade Média ou algum outro tempo passado sem nunca chegar propriamente no século XX ou XXI, você se engana severamente. O próprio Bill Gates é um inimigo mortal de Seu Zé. Como é que provarei isso? A resposta é também óbvia, leitor incapaz de esforço imagético: todo conspirador não assume a sua própria conspiração, se o fizesse não seria conspirador. Por qual razão Bill Gates, estrategista brilhante da Nova Ordem Mundial, diria que tudo o que ele construiu foi feito para destruir a vida de Seu Zé? Tê-lo-iam como louco. Porém posso provar tudo, tudo que meu foi explicado pelo próprio Seu Zé a respeito desse não tão maravilhoso homem que é o Bill Gates.


Para o leitor incapaz de correlacionar os fatos por si mesmo, por ausência de conhecimento da vida do magnífico Seu Zé e da vida do medíocre Bill Gates, eu mesmo me darei a esse esforço. Vocês sabem onde Bill Gates estudou? Bill Gates estudou em Harvard. Só daí já tiramos várias das conclusões mais impensáveis para aqueles que não possuem a capacidade duma imaginação laboriosa e intelectualmente enriquecida: Harvard é cheio de modismos comunistas no pensar. Não preciso dizer que toda universidade é imersa no filocomunismo e em toda aquela papagaiada esquerdista que crê em modelos civilizacionais não idôneos. E, se você não sabe, todo o comunismo existiu para destruir a vida de Seu Zé. Quando Lênin escreveu seus escritos, querendo a destruição do único sistema econômico que Seu Zé acredita válido, ele pensava em impossibilitar a própria vida na Terra. O próprio Karl Marx decidiu corromper e destruir a família para acabar com a possibilidade futura do nascimento de Seu Zé. Todos os bolcheviques tinham como missão impossibilitar a própria vida humana com a implantação de um sistema econômico criado para impedir que o próprio Seu Zé nascesse. Pense bem, se a União Soviética invadisse o Brasil, escravizasse a população e controlasse a natalidade, como é que Seu Zé nasceria? Está tudo conectado. A União Soviética existiu para não só destruir coisas irrelevantes como o sistema capitalista mundial ou coisas totalmente toscas como estabelecer o domínio planetário do sistema socialista. Não, meu caro leitor (ou leitora), a União Soviética existiu para destruição de Seu Zé. Vendo quão notável seria Seu Zé de Piraporinha, capaz de refutar qualquer argumento com sua retórica brilhante cheia de palavrões, ela viu que a própria possibilidade dum sistema socialista era impraticável diante de uma inteligência tão monumentalmente sofisticada quanto a de Seu Zé. No entanto, quase todos os líderes soviéticos decidiram continuar com seu plano megalomaníaco para destruir Seu Zé. É óbvio que os Illuminati, maçons, comunistas e Bill Gates farão de tudo para destruir a vida de Seu Zé.


Agora se você me pergunta o que tudo isso tem a ver com a relação de Bill Gates e Seu Zé, respondo-lhes claramente: Bill Gates criou o coronavírus para aniquilar Seu Zé! A resposta que conecta tudo é, por si só, suficiente - considerando, é claro, que o leitor dê a devida importância ao Seu Zé. Considerando, entretanto, a incapacidade do leitor de juntar os fatos por si mesmo, ilustrar-lhes-ei mais. Bill Gates, sabendo que Seu Zé já tinha nascido, não tinha como paralisar a Seu Zé e a sua descendência gloriosa sem um maravilhoso plano. Junto com outro grande inimigo de Seu Zé, George Soros, teve várias ideias mirabolantes. As frentes foram, é claro, diversas. Não posso detalhar toda minuciosidade de tamanho plano de diversas linhas de atuação e complexidade inata - menos complexa apenas para a grandiosidade de Seu Zé de Piraporinha - num texto tão pequeno quanto esse. Vocês vejam que George Soros investiu e continua a investir numa série de organizações de esquerda e isso já demonstra que George Soros é inimigo de Seu Zé. Se os planos de esquerdizar o mundo derem certo, como é que a descendência de Seu Zé poderá nascer com o diabólico aborto como direito de saúde pública? A pauta do aborto só existe com uma finalidade: impedir que a descendência do magnífico Seu Zé nasça e perdure. Todos sabem, evidentemente, que aborto é assassinato. Outro plano que o mau-caráter do Soros tinha era de legalizar a maconha para que o Seu Zé fumasse e tivesse uma overdose - se você duvida que maconha cause overdose, pergunte ao próprio Seu Zé. Só que todo defensor do aborto ou da maconha tem só uma coisa em mente e ela não é uma questão de saúde reprodutiva ou simplesmente da defesa da liberdade individual. O defensor do aborto e o defensor da legalização da maconha tem em mente a figura messiânica de Seu Zé e a sua descendência. Imagine que tivessem convencido a mãe de Seu Zé que era bom que ela abortasse? Imagina se o pai de Seu Zé tivesse morrido de overdose de maconha? E agora, por meios de corrupção cultural, querem convencer a filha de Seu Zé ao mesmo. O próprio Seu Zé uma vez pegou seu filho, desviado estudante da USP, fumando um baseado na praça!


Ok, o leitor deve estar achando que estou divagando absurdamente. Só que tudo isso é comprovado pela própria narrativa direta de Seu Zé. Bill Gates criou o coronavírus com o objetivo secundário e menos importante de causar um desequilíbrio global e governar o mundo como imperador supremo da Nova Ordem Mundial. Só que o que é a desordem do mundo inteiro e o controle supremo de toda extensão da Terra perto de algo tão fantástico quanto ferrar com o Seu Zé de Piraporinha? Está tudo, é claro, mais uma vez explicado e brilhantemente explicado. Todos os dias, nosso querido Seu Zé de Piraporinha, defronta-se com todo tipo de artimanha demoníaca direcionada a sua pessoa. Se a humanidade tomasse conhecimento de tal enredo absurdo, ela saberia que não é nada diante de tudo que se fez e tudo que se fará para destruir o maior dos humanos, Seu Zé. Se a humanidade tomasse conhecimento, logo proclamaria Seu Zé como imperador absoluto da Terra. Só que, até hoje, ninguém sabia disso, excetuando as elites mundiais que, antes mesmo do surgimento do universo, conspirava contra Seu Zé.