quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Acabo de ler "Psicologia Aplicada de Freud - Capítulo 8: a herança de um legado - surge Anna Freud"

 


Nascendo num período que nem Freud e tampouco a sua mulher desejavam ter filhos, Anna Freud cresceu sendo uma criança bastante desobediente. Estava ela numa constante rivalidade com a sua irmã mais velha e isso gerou uma série de transtornos.


Anna se destacada não tão somente por ser filha de Freud, mas igualmente por ser continuadora de seu legado intelectual. Não só estudou as teorias de seu pai, a quem estimava muitíssimo, como as aplicou na prática. Embora a sua prática se dê mais no âmbito da psicanálise infantil e seu foco seja mais no ego.


A unidade da mente, a capacidade integradora do Self, foi uma das pautas primordiais de sua pesquisa. As lutas constantes e fragmentárias do Super Ego, Ego e ID permeiam suas obras e trazem luz ao grande conflito no seio de cada alma humana.


Anna também teve um relacionamento considero estranho para a época: relacionou-se com uma mulher, Dorothy. Ela seguiu a curiosidade teimosa de seu pai e seu espírito crítico que estava aquém da aceitabilidade social e não se subordinava de maneira alguma. Feito pouco capaz, já que a maioria dos mortais se cala frente aos problemas gerados pelo conflito social.


Vemos que Anna Freud era por demasiado rebelde, seguindo a linha que seu pai criou. Uma linha que não se calaria nem frente a uma das maiores atrocidades que a humanidade já enfrentou e concebeu: o nazismo - e seu plano de escravizar toda a raça humana. Certamente um ímpeto corajoso e virtuoso.

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