domingo, 2 de abril de 2023

Acabo de ler "Psicologia Aplicada de Jung - Capítulo 5: o uso das mandalas para cura"

 



A psicologia de Jung é de fundamental importância para muitas áreas do conhecimento. Graças a ele, houve um renascimento intelectual dos estudos religiosos, artísticos, mitológicos. Um homem com tamanha capacidade de abarcar os mais diversos fenômenos não pode ser ignorado. E, se o for, aquele que o ignora corre o risco de perder em muito a capacidade de compreender o mundo.


Uma das aplicações bastante curiosas é o das mandalas. A palavra "mandala" quer dizer "círculo". Basicamente padrões abstratos que, em primeiro momento, não possuem significado algum aparente. Porém Jung via as mandalas como expressões da vontade inconsciente e uma ótima via para o autoconhecimento.


As mandalas representam a camada mais profunda da mente. Não uma profundidade de nível consciente que poderá ser percebida rapidamente, mas uma profundidade de nível inconsciente. Desenhar uma mandala, pintá-la e interpretá-la seria crucial no processo de individuação. Esse seria um exercício constante e necessário para o desenvolvimento maturacional.


A compreensão daquilo que se expressa e como se expressa, descobrindo os detalhes de si para si, é uma das chaves da psicologia junguiana. Porém há muita estranheza que precisa ser explicada para que o estudante se apodere de suas práticas, visto que em primeiro momento podem soar como métodos alienígenas e de distante inteligibilidade.

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